10 de novembro de 2012

Bistrôs no Rio: Onde comer (e beber) bem, bacana e barato

Sempre que escuto a palavra "bistrô" penso em cafés com varandas aconchegantes. Ou em um pequeno restaurante, também aconchegante.
Resolvi pesquisar na Internet: "Em consulta ao dicionário Aurélio a palavra "bistrô" tem origem do francês bistrot, um substantivo masculino que significa “restaurante pequeno e simples, mas aconchegante”. Já o dicionário Houaiss indica "bistrô" como "restaurante pequeno e despretensioso, onde se servem também bebidas, típico da França"."
Wikipedia: "O termo é usado como sinônimo de pequenos e tradicionais restaurantes de inspiração francesa. Nesse tipo de estabelecimento, a convivência e as relações pessoais têm tanta importância quanto a qualidade do serviço. Um bistrô não costuma ter cardápio, sendo o próprio chef que conversa com o cliente, sabendo das suas preferências e preparando a refeição ao seu exato gosto, o que a torna único e extremamente pessoal."
Legal né?! Acho que já estive em alguns bistrôs, mas não eram chamados por esse nome. Pode até ser um restaurante pequenino que fica na esquina.
De qualquer forma me lembrei do tradicional Café Tortoni em Buenos Aires. Ao cair da tarde, não na hora de muito movimento. Provavelmente especialistas torcerão o nariz, mas vejo por aí...
Mas o assunto veio ao blog porque li que um carioca fotógrafo e dono de restaurante chamado Alex Herzog vai lançar o seu terceiro livro sobre bistrôs. Deve sair este ano ainda.
O primeiro foi o guia "Bistrôs Paris", o segundo, "Bistrôs Buenos Aires".
E agora? "Bistrôs Rio"! Rio? Mas tem tantos com esse conceito que mereçam um livro? Acho que não.
Mas se vermos o complemento do título faremos uma redefinição: "Onde comer bem, bacana e barato" (no Rio!).
Gostei da idéia, sobretudo o "bom e barato". Não sei se o conceito de "aconchegante" pode ser mantido nos 450 restaurantes, cafés e bares listados, fotografados e comentados.
Segundo Herzog, "o livro não pretende ser um guia completo de todos os estabelecimentos da cidade. É uma seleção pessoal, bem ao meu gosto".
"Um garimpo de carioca para cariocas".

 "Na verdade, uso bistrô como uma maneira carinhosa de nomear esses estabelecimentos. Afinal, não temos (ou não achei) uma palavra similar em português." 
"Além dos endereços principais, a obra traz capítulos específicos, com temas como botecos, pés-sujos e bundas de fora, feijoadas, gourmandises e cafés da manhã (“Para começar o dia comendo bem e em clima descontraído, como manda o estilo de vida carioca”). Há ainda informações e comentários sobre lojas de vinhos, delicatessens, confeitarias, padarias, sorveterias, feiras, livrarias, mercados, casas de sucos e — ufa!— cafés. Ou seja, muito mais que bistrô."
Vale a conferida.
P.S.: Descobri na Internet o livro sobre Buenos Aires (mas não comprei ainda). E não é que na capa aparece exatamente o interior do... Café Tortoni! Bem, pelo menos é bem parecido, pelo que eu me lembro... Pensando bem, cadê aquelas belas colunas? Acho que não é não.


Interior do "La Fiorentina" no Leme (Copacabana)

Um comentário:

Alice in Wonderland disse...

Adoro ir a restaurantes que não sejam comida a quilo.
Tem lugares gostosos no Rio, escondidos. E acho que na maioria das cidades. Nem sempre os mais luxuosos são os mais aconchegantes. Adorei o post Marcos. O fim de semana chuvoso está ótimo para um almoço ou jantar num lugar agradável. Jazz ao fundo musical. Sei q vc tambem gosta.
Bjs.