1 de maio de 2013

A Servidão Moderna

Hoje, primeiro de maio, comemora-se no mundo todo o Dia do Trabalho (ou do "trabalhador").
Milhões de coisas existem para ser ditas sobre o assunto. Mas, por incrível que pareça, iremos além.
Para entender do que estamos tratando ou melhor, para entender o que é o mundo de hoje, o que está por trás de tudo, percam uma hora deste feriado e assistam a este filme.
Não sei se nesta altura do campeonato alguma coisa pode ser feita. Talvez só nos resta seguir o rebanho de ovelhas. Mas consideremos que a informação relevante é tudo.
Bom feriado!

Atualizado às 08:50 h de 1º de maio: 
Este video até ontem abria rapidamente. 
Hoje, 1º de maio, está muito lento.
Ou são muitos acessos simultâneos ou... não sei não...
Continuem tentando, caso estejam com dificuldades em abrir.



"A servidão moderna é um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente; o livro (e o DVD contido) é distribuído gratuitamente em certos lugares alternativos na França e na América latina. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários.

O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de ATACAR DE FRENTE A ORGANIZAÇÂO DOMINANTE DO MUNDO.

Não devemos deixar que o inimigo nos vença, as antigas discussões de capela no campo revolucionário devem, com toda nossa ajuda, deixar lugar à unidade de ação. Deve-se duvidar de tudo, até mesmo da dúvida.

Capítulos do Filme e do Livro:
I: Epigrafo
II: A servidão voluntária
III: A organização territorial e o habitat
V: A Alimentação
VI: A destruição do meio ambiente
VIII: A colonização de todos os setores da vida
IX: A medicina mercantil
X: A obediência como segunda natureza
XI: A repressão e a violência
XII: o dinheiro
XIII: Não há alternativa na organização social dominante
XIV: A imagem
XV: A diversão
XVI: A linguagem
XVII: A ilusão do voto e da democracia parlamentar
XVIII: O sistema mercantil totalitário
XIX: Perspectivas
XX: Epílogo

O texto e o filme são isentos de direitos autorais, podem ser recuperados, divulgados, e projetados sem nenhuma restrição. Inclusive são totalmente gratuitos, ou seja, não devem de nenhuma maneira ser comercializados. Pois seria incoerente propor uma crítica sobre a onipresença das mercadorias com outra mercadoria. A luta contra a propriedade privada, intelectual ou outra, é nosso golpe fatal contra a dominação presente.

Este filme é difundido fora de todo circuito legal ou comercial, ele depende da boa vontade daqueles que asseguram sua difusão da maneira mais ampla possível. Ele não é nossa propriedade, ele pertence àqueles que queiram apropriar-se para que seja jogado na fogueira de nossa luta.
( Jean-François Brient e Victor León Fuentes )
Link Oficial = http://www.delaservitudemoderne.org/

Texto completo - em Português - para leitura em tela: http://www.delaservitudemoderne.org/t...

Texto - em Português - para download em PDF: http://www.delaservitudemoderne.org/D...

Revisão das legendas :
http://www.youtube.com/user/photoamar...

"Toda verdade passa por três estágios.
No primeiro, ela é ridicularizada.
No segundo, é rejeitada com violência.
No terceiro, é aceita como evidente por si própria."
Schopenhauer

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NO INFRINGEMENT OF COPYRIGHT IS INTENDED

Não constitui ofensa aos direitos autorais Lei 9.610/98 Art. 46"

6 comentários:

Sérgio Luiz Almeida disse...

Pura verdade, meu caro, mas o que há para fazer. Revoluções? Mais guerras? Poucos estão dispostos a isso. Aliás poucos estão dispostos a ver filmes esclarecedores como esse. Melhor ser rebanho e seguir manada.
Mesmo assim parabéns por inserir temáticas como esta neste blog e no dia do trabalhador.

Roberto Heloani disse...

IHU On-Line – Qual o preço que os trabalhadores do mundo inteiro estão pagando em função da crise financeira internacional? Qual a especificidade do Brasil?

Roberto Heloani – A crise nos países europeus nos mostrou muito bem isso. A gente sabe que a União Europeia é algo difícil de se estabelecer, uma ficção.

Não quero ser pessimista, mas me diga o que um português tem a ver com um grego? O que um grego tem a ver com um alemão? Sabemos que foi uma tentativa de fazer um acordo econômico.

No entanto, a Europa tem línguas e culturas muito diferentes. Já não era uma união fácil. O que mantinha unidos povos tão diversos, que há pouco tempo se digladiavam, era o interesse econômico e o Welfare State – Estado-previdência.

Os países capitalistas centrais tentaram – e conseguiram – bolar um sistema na lógica keynesiana de redistribuição, que é a lógica da social-democracia.

O projeto keyenesiano é um estado, dentro do capitalismo, minimamente protetor. Isso, até certo ponto, manteve as coisas a contento.

Quando, a partir da década de 1980, esse projeto vai sendo paulatinamente substituído pelo projeto neoliberal, teremos o seguinte: o projeto neoliberal vai pregar, afinal de contas, outra lógica, que é a do “salve-se quem puder”, a lógica do Estado mínimo.

Não compete ao Estado ficar pensando muito em educação, saúde, segurança, mas compete ao indivíduo. Esse projeto neoliberal diz o seguinte: você é o principal responsável por você próprio. Esse negócio de sociedade é um “lero”. O neoliberalismo vai, pouco a pouco, minando o Estado protetor, vai tornando esse Estado cada vez menor, menos interventor, menos positivo. E o mercado vai fazendo a vez do Estado.

É claro que, quando se tem uma concepção de Estado dessa forma, se acaba tendo outra concepção de sociedade e de homem, que vai induzir as pessoas a terem projetos voltados a um pequeno grupo social: a si e a família.

Essa nova lógica econômica respinga nos países latino-americanos. Por que o Brasil foi um dos menos afetados? Porque ele foi, na América Latina, um dos poucos países que não aderiu ao projeto neoliberal. Ao contrário da Argentina e principalmente do Chile, onde a previdência foi privatizada.

O respingo da financeirização no Brasil ocorreu e ocorre até hoje. Temos uma inflação latente, um medo latente; porém, apesar de tudo isso, por termos um Banco Central com políticas de intervenção, graças ao governo Lula e ao Bolsa Família, conseguimos incluir como consumidores uma parcela significativa da população que estava totalmente à margem.

É a política interna e as políticas públicas, as ações concretas do governo que amortecem os efeitos, ou, pelo contrário, exponenciam e os aumentam.

Nunca tivemos Estado de bem-estar social no Brasil. O emprego formal aumentou recentemente. Tem mais gente com carteira assinada, mas ainda temos subemprego.

Onde se tem um capital financeiro muito forte em detrimento da produção, é claro que isso trará consequências para a questão do emprego. Há setores que estão se automatizando cada vez mais. Há também a questão dos terceirizados, que será regulamentada agora.

Temos uma situação de uma classe média que perdeu muito, temos as chamadas classes C, D e E que se mantiveram, mas permanece no Brasil um percentual mínimo de pessoas, da ordem de 2%, que detém uma quantidade de riqueza estonteante.

Isso é justamente consequência do processo de financeirização da economia.

http://www.viomundo.com.br/entrevistas/roberto-heloani-perversa-organizacao-do-trabalho-induz-a-agressao-e-ao-transtorno-mental.html

Marcos Oliveira disse...

Este video até ontem abria rapidamente. Hoje, 1º de maio está muito lento.
Ou são muitos acessos simultâneos ou... não sei não...
Continuem tentando, caso estejam com dificuldades de abrir.
Abraços.

Anônimo disse...

Verdadeiro, assustador e desanimador.

Marcos Oliveira disse...

E chegamos neste primeiro de maio de 2013 à marca de 700 mil acessos, conforme havíamos previsto.
Agradecemos o apoio e comentários positivos acerca do blog já feitos. Eu e o Luiz Felipe tentaremos continuar com este espaço aberto à discussão de todos.
Abraços.

Luiz Felipe Muniz disse...

Muito bom Marquinhos, uma marca fantástica e temas de altíssimo nivel e bom gosto, vamos sim prosseguir, tentando, fazendo e prosseguindo...

Um grade abraço,

LF