Normalmente nesta época do ano fazemos aqui no Blog uma pequena matéria indicando alguns bons livros que lemos nos últimos meses e que podem ser uma opção neste período de férias.
Desta vez faremos diferente e indicaremos livros que não lemos ainda, mas que estão sobre nossa mesa, na fila de espera. Acontece que nos últimos meses não tivemos tempo de colocar a leitura em dia. Esperamos poder fazê-lo agora nestes meses de janeiro e fevereiro, embora essa tarefa prazerosa seja quase impossível devido a outras demandas.
Demandas essas bem diferentes, embora algumas guardem semelhanças com uma boa leitura. É o caso de filmes e séries em DVD, que também estão na fila... Exemplo: a quinta temporada de “House” e as duas temporadas completas de uma série que passou há tempos na HBO mas só agora estou assistindo em DVD: a ótima “Roma”, que conta a história do Império.
Mas vamos aos livros:
“O Símbolo Perdido” de Dan Brown – Dispensa maiores comentários pois já encabeça a lista dos Best-Sellers. Começo a ler hoje... Resumo da resenha: “Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas. Em “O símbolo Perdido”, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon, eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo. Mal'akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo”.
“Leite Derramado” de Chico Buarque – Achei o livro anterior do Chico – “Budapeste” (que foi transformado em filme agora) – um pouco “lento”, embora interessante. Seguindo a indicação de um amigo, esse parece ser melhor. Trecho de resenha: “Um homem muito velho está num leito de hospital. Membro de uma tradicional família brasileira, ele desfia, num monólogo dirigido à filha, às enfermeiras e a quem quiser ouvir, a história de sua linhagem desde os ancestrais portugueses, passando por um barão do Império, um senador da Primeira República, até o tataraneto, garotão do Rio de Janeiro atual. Uma saga familiar caracterizada pela decadência social e econômica, tendo como pano de fundo a história do Brasil dos últimos dois séculos. A visão que o autor nos oferece da sociedade brasileira é extremamente pessimista: compadrios, preconceitos de classe e de raça, machismo, oportunismo, corrupção, destruição da natureza, delinqüência...”
“Retalhos” de Craig Thompson – Esse eu comprei através de uma indicação da jornalista Cora Ronai. É um romance desenvolvido em forma de história em quadrinhos, só que com cerca de 600 páginas! Resenha: “Uma das graphic novels mais premiadas dos últimos tempos, “Retalhos” é um relato autobiográfico da vida no Meio Oeste americano. Thompson retrata sua própria história, da infância até o início da vida adulta, numa cidadezinha de Wisconsin, no centro dos Estados Unidos, que parece estar sempre coberta pela neve. Seu crescimento é marcado pelo temor a Deus - transmitido por sua família, seu colégio, seu pastor e as trágicas passagens bíblicas que lê -, que se interpõe contra seus desejos, como o de se expressar pelo desenho. Retalhos traz as dores e as paixões dos melhores romances de formação - mas dentro de uma linguagem gráfica própria e extremamente original.”
“Lanark” de Alasdair Gray – Esse me emprestaram e eu tenho que arranjar um tempinho para ler. Parece ser muito interessante, pelos comentários que já ouvi a respeito dele. Resenha: “Quando seu romance estréia, 'Lanark', foi lançado, Alasdair Gray ganhou a fama de melhor escritor escocês desde Walter Scott e o livro se tornou a mais influente obra escocesa da segunda metade do século XX. Um trabalho de intensa imaginação e largo alcance, cujas técnicas de narrativa semeiam uma mensagem profunda, tanto no campo pessoal quanto no político. Esta obra trata da incapacidade humana de amar e a compulsão de tentar encontrar o amor verdadeiro. É um épico moderno, apocalíptico e experimental, realista e fantástico, repleto de narrativas lúdicas. Publicado originalmente em 1981, o livro é uma mistura de diversos gêneros, aparentemente díspares - do conto até a novela, passando por fantasia, ficção científica, autobiografia, crítica literária e realismo.”
4 comentários:
O livro do Chico Buarque é muito bom mesmo. Não li o Budapeste, mas o filme é bonzinho.
Maria Inês.
Muito bom um Blog dar valor e divulgar a boa literatura.
Parabéns!
Lena.
Espero que com essa continuação de Dan Brown não sature o personagem Robert Langdon.
Acho que o Langdon sobrevive bem nesse livro, mas não em um próximo. Ele vai bem nesse sobretudo porque há uma mudança de foco em relação aos anteriores. Ainda estou no início, mas "O Símbolo Perdido" está me lembrando um pouco "A Profecia Celestina"...
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