Entenda o que está em jogo na compra dos novos caças
Fabrícia Peixoto
Da BBC Brasil em Brasília
O Rafale (foto) está na competição, ao lado do Gripen e do FA-18
O processo de seleção para a compra de 36 novos caças destinados à Força Aérea Brasileira (FAB) vem gerando uma série de polêmicas em torno de um negócio que pode custar até R$ 10 bilhões aos cofres públicos.
Estão na competição o modelo Rafale, fabricado pela francesa Dassault; o Gripen NG, da sueca Saab e o FA-18 Hornet, da americana Boeing.
O Ministério da Defesa informou que já recebeu o relatório técnico feito pelo Comando da Aeronáutica, mas nenhum dos dois órgãos comenta o conteúdo do documento.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada na terça-feira, o Gripen teria recebido a melhor pontuação no relatório, considerando preço e transferência de tecnologia.
Já a aeronave francesa, preferida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estaria na terceira posição.
Além da escolha entre as três empresas, o presidente tem ainda uma outra opção: não decidir sobre um vencedor, o que pode resultar no engavetamento do processo de seleção ou na transferência da decisão para o próximo governante.
Entenda o que está em jogo na compra dos caças.
Para que os caças serão usados?
A aquisição dos novos caças tem duas finalidades práticas: intensificar a patrulha da Amazônia e da faixa de mar do pré-sal. Os equipamentos estarão aptos a fazer interceptações aéreas e ataques em solo.
SAIBA MAIS
Um comentário:
A questão é mesmo política. Mesmo bem mais caros, o Lula quer os aviões da França porque este é o país que pode ter maior peso a longo prazo em uma coalizão com o Brasil, quando este já for uma potência.
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