O símbolo "Marca Registrada" não existe à toa.
Sobretudo no quesito "grife famosa" isso significa muito dinheiro.
Não dá para discutir aqui esses verdadeiros símbolos dos séculos XX e XXI sem entrar em polêmicas questões sobre materialismo, o verdadeiro valor das coisas, etc.
Há de se considerar ainda que o interesse por determinado objeto pode não ser movido por busca de status, mas por uma espécie de "paixão inexplicável".
É a questão dos colecionadores, por exemplo. Imaginem um apaixonado por relógios que sonha em ter um Rolex. Se não tiver muita grana vai ficar sem o objeto sonhado.
Mas não é esse o caso em questão.
A comédia "Se beber não case 2" (eu não vi ainda; o primeiro é bem engraçado, mas não é para todos os gostos) usou uma bolsa Louis Vuitton falsa em uma cena e agora a tradicional marca francesa está processando a Warner.
Eu não tenho uma bolsa de viagem Louis Vuitton. Nem verdadeira nem falsa. A primeira você consegue em loja de Ipanema, Paris ou New York. A segunda no "camelódromo" mais próximo. Quer dizer, tem umas cópias que são de tamanha qualidade que não é em "feirinhas" que são encontradas...
O fato é que eu concordo que a utilização da bolsa falsa tem tudo a ver com o personagem (que participou do primeiro filme) e fez parte do roteiro. A Warner tem dinheiro para comprar uma Louis Vuitton legítima.
Assim, nessa guerra, fico contra a grife francesa. Faltou fairplay.
Além disso é o tipo de marca que não tem de se preocupar com cópias.
Vejam matéria do programa "Estudio I". "O caso aconteceu numa cena da produção 'Se beber não case 2'. Segundo os advogados da produtora cinematográfica americana, o uso foi intencional para corresponder à personalidade do personagem."
2 comentários:
Rarararararara...
Adoro quando essas marcas famosas ficam indignadas com essas falsificações.
Quem manda criar objetos de consumo que custam mais de cinco mil pratas??? O povão quer também!
Ótima tirada do roteirista do filme!!!
Muito boa essa.
Concordo com o Marcos e com o Ryan.
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