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22 de dezembro de 2011
Mais de "A Privataria Tucana"
Ainda não consegui o livro, mas um amigo que está lendo me mandou um trecho bem esclarecedor das estratégias montadas...:
"Independentemente do juízo que cada um possa fazer sobre a eficácia ou ineficácia do Estado ao gerir os bens públicos, ninguém precisa ser um inimigo do mercado para perceber que o modelo de privatização que assolou o Brasil nos anos FHC não foi, para ser leniente, o mais adequado aos interesses do país e do seu povo.
Nem mesmo a Nossa Senhora Aparecida do fundamentalismo neoliberal,
a primeira ministra britânica Margaret Thatcher, teve o atrevimento de fazer o que foi feito na desestatização à brasileira.
Nos anos 1980, Thatcher levou ao martelo as estatais inglesas, pulverizando
suas ações e multiplicando o número de acionistas.
Contrapondo-se a essa “democratização”, o jeito tucano de torrar estatais envolveu “doação de empresas estatais, a preços baixos, a poucos grupos empresariais”.
Antes, porém, as estatais e seus servidores passaram a ser perseguidos e linchados diariamente nas manchetes. O Estado passou a ser o Grande Satã, semeando-se uma ira santa contra sua presença na economia e um fogo constante dirigido aos seus serviços. Seus erros foram escancarados e seus acertos, subtraídos. Era preciso preparar o clima para vender as estatais, fossem quais fossem. As pessoas precisavam entender que leiloar patrimônio público “seria um benefício” para todos. O Estado reduziria suas dívidas interna e externa e receberia um aporte de dólares que permitiria que se dedicasse somente à saúde, à educação e a um ou outro setor. E todos se livrariam daqueles trastes que não se sabia, afinal por que ainda continuavam existindo."
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