Não só por conta da crise lá fora (ou apesar) mas pelos méritos do Brasil, a nossa economia se alavanca.
É claro que isso tem de ser traduzido também através da melhoria de nossa posição no ranking do IDH, mas se formos verificar os últimos anos veremos que estamos no caminho...
Brasil ultrapassa Reino Unido e agora é 6ª maior
economia do mundo, segundo jornais britânicos
EUA ainda são nação mais rica do mundo, seguidos por França, Alemanha, Japão e China
"A economia brasileira superou a soma das riquezas do Reino Unido e
agora aparece na sexta colocação mundial, segundo reportagens
publicadas nesta segunda-feira (26) pelos jornais britânicos Daily Mail
e The Guardian.As informações fazem parte de um estudo da consultoria britânica CEBR (Centro de Economia e Pesquisa em Negócios, na sigla em inglês).
Esta é a primeira vez que o país europeu aparece atrás de uma nação sul-americana no ranking de riquezas, que considera o PIB (Produto Interno Bruto) – a soma das divisas produzidas por uma nação.
O principal motivo para a ultrapassagem foi a redução das atividades econômicas no Reino Unido, que foi afetado fortemente pela crise econômica mundial de 2008, e a recessão que veio em seguida e atingiu praticamente todas as economias capitalistas.
Ao mesmo tempo, o Brasil se beneficiou com o aumento das vendas (exportações) de matérias-primas básicas para a China – como o minério de ferro, por exemplo.
Os cinco primeiros lugares do ranking mundial são ocupados por China, Japão, Alemanha, França e Estados Unidos.
Peter Slowe, ex-conselheiro de política econômica do governo britânico, afirmou ao Daily Mail que “o poder de penetração do Brasil como um todo ultrapassou o Reino Unido por causa do grande potencial econômico das famílias que vivem no país”.
- O Brasil tem uma variedade de recursos naturais, incluindo ouro e prata, além de jazidas de petróleo em alto-mar e dos minerais da Amazônia.
O chefe executivo da consultoria que fez o estudo, Douglas McWilliams, disse ao The Guardian que “o Brasil ganhou várias vezes dos países europeus no futebol, mas [o Reino Unido] perder na economia é um fenômeno novo”.
- O mapa econômico está em alteração, com os países asiáticos e os países produtores de commodities [matérias-primas básicas] em ascensão, enquanto os europeus estão em declínio.
Na última quinta-feira (22), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu o impacto negativo da crise econômica na economia brasileira, mas estimou um crescimento entre 3% e 3,5% para o PIB este ano.
Mantega destacou que espera uma queda nos juros, uma taxa de câmbio mais favorável e a inflação na casa de 4,7% no próximo ano. "
Fonte: R7
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