9 de novembro de 2010

Grã-Bretanha defende vaga no Conselho de Segurança da ONU para o Brasil - BBC BRASIL

Chanceler britânico pede entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU



No primeiro discurso de um chanceler britânico dedicado inteiramente à América Latina em 200 anos, o ministro William Hague defendeu nesta terça-feira a entrada do Brasil no Conselho de Segurança (CS) da ONU e o fim da “negligência” nas relações entre a Grã-Bretanha e os países latino-americanos.


“Vamos interromper o declínio da presença diplomática britânica na América Latina”, disse Hague em discurso na Canning House, centro de estudos das relações entre britânicos, hispânicos e luso-brasileiros, em Londres.
O chanceler afirmou que a Grã-Bretanha “continuará a pedir por uma reforma na ONU, incluindo a expansão do Conselho de Segurança com o Brasil como membro permanente”. É uma questão, segundo Hague, de "legitimidade e equilíbrio" mundial de poder.


O Brasil é atualmente membro rotativo do CS, e a vaga permanente é uma reivindicação antiga do país.


Os membros permanentes – com poder de veto sobre as resoluções que tramitam no conselho –são EUA, Grã-Bretanha, França, China e Rússia. Países emergentes reivindicam uma reforma, alegando que o CS não representa mais a distribuição de poder econômico e geopolítico do mundo atual.


No entanto, a reforma no CS não é um consenso, e sua concretização pode levar anos. Sendo assim, a fala do chanceler britânico é sobretudo um gesto diplomático, semelhante ao feito por Barack Obama, na segunda-feira, em Nova Déli, quando defendeu a entrada da Índia no CS.

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