20 de agosto de 2012

O que está acontecendo agora e o que já aconteceu

Tudo acontecendo ao mesmo tempo agora. O blog dá conta? Ninguém dá (em que sentido?!).
Mas podemos fazer breves comentários ao citar os fatos, apenas como um resumo "multidisciplinar", se nos permitem.
Vamos lá.
Síria - Já nem gasto mais tempo tentando achar os culpados por trás do Bashar Al-Assad, apenas a constatação de que muitas vezes a ONU parece uma piada e nem deveria existir.
Mensalão - Quem somos nós para julgar a "Suprema Corte"? Mas ao que parece o STF está refém da campanha da imprensa e vai ter que condenar o José Dirceu, mesmo sem provas. Caso contrário as vítimas (da perseguição global) passarão a ser eles, os juízes.
Eleições 2012 - Começa amanhã a campanha na TV para canditados a Prefeitos e Vereadores. De interessante apenas a da cidade de São Paulo. E continuo sem saber para que serve um Vereador.
WikiLeaks - Julian Assange fez declaração bem direta ontem relativa à posição dos Estados Unidos (que manda na Inglaterra). Boa chance de Barack Obama (de quem eu gosto) deixar de imbecilidade e deixar o Julian ir embora para o Equador. Eles, os EUA, que tratem de esconder melhor suas falcatruas. Ou parar de faze-las.
Meio Ambiente - Depois que o Lovelock andou pisando na bola muitos poluidores comemoraram. Mas, ao contrário do que se esperava, cientistas de notório saber - mas que não frequentam a mídia - vieram a público afirmar que a questão do aquecimento global é sim um fato real e mais urgente do que nunca.
Dia Internacional da Fotografia - Foi ontem e o blog dá a dica repassada por uma amigo. É o livro "Behind Photographs" onde Tim Mantovani mostra fotógrafos famosos com suas fotos icônicas e comentários sobre elas. Infelizmente não tenho notícias de ter sido lançado no Brasil. Um pouco de história neste mundo cada vez mais veloz.
Pára que eu quero descer!

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu vi esse livro na importadora. Muito legal mas é muito caro.

Junior disse...

Sobre Assange e os EUA:

Uma das mulheres que acusa o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de delitos sexuais parece ter trabalhado com um grupo que tem conexões com a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos.
James D. Catlin, um advogado que representou recentemente Assange, afirmou que a investigação por delito sexual contra o fundador do WikiLeaks se baseia em afirmações de que não usou camisinha durante sua relações sexuais com duas mulheres suecas.
Fontes da Fiscalização sueca disseram a AOL News na semana passada que Assange não era buscado por violação como se informou, mas por algo chamado “sexo surpresa” ou “sexo inesperado”.
Uma das acusadoras, Anna Ardin, parece ter “vínculos com grupos financiador pelos Estados Unidos contra Fidel Castro e por grupos anticomunistas”, de acordo com uma investigação publicada por Israel Shamir e Paul Bennett no CounterPunch. Ardin, nascida em Cuba, trabalhou a favor das “Damas de Branco”, um grupo de mulheres que se opõem ao governo cubano.
Shamir e Bennett também descrevem Ardin como uma suposta “esquerdista” que “publicou diatribes anti-Castro (ver aqui e aqui) em língua sueca para a Revista Assinaturas Cubanas difundida por Miscelâneas de Cuba”. Disse o professor Michael Seltzer que o grupo está sendo dirigido por Carlos Alberto Montaner, um homem vinculado com a CIA.
Shamir e Bennet disseram que “As Damas de Branco recebem financiamento dos EUA e contam entre seus partidários com Luis Posada Carriles”.
Um documento desclassificado em 1976 revelou que Posada era então agente da CIA e seus advogados sustentaram que manteve vínculos com a agência por 25 anos. Esteve vinculado a ataques terroristas que mataram dezenas de pessoas.
Ardin “está vinculada a militantes pela igualdade de gênero na Universidade de Uppsula, que optaram por se associar a esse grupo de mulheres cubanas financiado pelos EUA e apoiado abertamente pelo terrorista e assassino de massas”, observou Kirk James Murphy em Firedoglake.
Em agosto, Assange disse a Al Jazzeera que as acusações eram “claramente uma campanha de desprestígio”. “Nos advertiram que, por exemplo, o Pentágono está planejando usar truques sujos para destruir nosso trabalho”, disse Assange ao diário sueco Aftonbladet.
O fundador do WikiLeaks disse que foi advertido de ter cuidado com “as armadilhas do sexo”. Teria Assange caído em uma dessas armadilhas? – Talvez sim. Talvez não.”, disse.
O advogado Catlin disse que tanto Ardin como Sofía Wilén, a segunda acusadora, enviaram mensagens SMS e tweets alardeando de suas conquistas depois da suposta “violação”.
“No caso de Ardin, está claro que até fez uma festa em homenagem a Assange em seu apartamento depois dele cometer o “delito” e ela assegurou a seus seguidores no Twitter que ele era “uma das pessoas mais simpáticas e inteligentes do mundo, é incrível!”, escreveu. (A mensagem em sueco original está apagada do Twitter da Anna Ardin, entretanto foi publicado por um blogueiro sueco e pode se acessado no cachê dessa página, neste link – Nota de Cubadebate)
“O conteúdo exato dos textos do telefone móvel de Sofía Wilén não é conhecido, entretanto, mas sua ostentação e o nervosismo da personagem foram confirmados pela justiça sueca. Nem Wilén, nem Ardin se queixaram de uma violação após manter relações com Julian”, disse Catlin.
Ardin também publicou um guia de sete passos sobre como se vingar de mentiras dos namorados. Quando as acusações foram apresentadas pela primeira vez em agosto, o diário digital Gawker colocou pela primeira vez a suspeita de que Ardin estava trabalhando para a CIA.
“Em todo caso, a opinião de Ardin tende a debilitar a teoria conspirativa contra Assange, pois é uma acusadora muito vulnerável, sendo como é uma figura de tendência esquerdista na Suécia, frequentemente indiscreta em seu blog pessoal e uma entusiasta promotora da visita de Assange ao país”, escreveu Gawker.
Raw Story
Traduzido do inglês para o espanhol por Cubadebate
Traduzido do espanhol para o português para o Diário Liberdade por Lucas Morais (@luckaz)