Fortemente influenciado pelo visual andrógino de David Bowie (que naquela época estava em sua fase eletrônica alemã, adorando o Kraftwerk), Gary Numan surpreendeu todo mundo com uma música criativa e robótica.
Mas o destaque desse video (em minha opinião) não é ele e sim uma figura que nem aparece (a câmera foca o tempo todo em Gary Numan). Chama-se Billy Currie que viria a ser um dos tecladista de outro grupo seminal do período: o Ultravox que contava com a produção do gênio Brian Eno, mestre do minimalismo eletrônico, ex-componente da banda de Rock Progressivo Roxy Music (1971).
Bem, acho que estou dando muitas referências para iniciados e esse não é o perfil desse Blog. Só uma dica: prestem atenção ao som do solo de sintetizador de Currie da metade até o final da música. Ele toca um Arp Odissey, teclado analógico do qual poucos foram fabricados e hoje é peça rara. Um som único que Billy tratou de projetar no espaço, criando uma Broadway interestrelar! Cósmica, viajante... Aumentem o som!
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