6 de agosto de 2012

R.I.P.: Celso Blues Boy *Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 1956 +Joinville, 6 de agosto de 2012

Foi emocionante ver mais uma vez Celso Blues Boy na mais recente edição do Festival de Jazz e Blues de Rio das Ostras, em Junho deste ano.
Víamos que ele não estava bem mas a simpatia e o esforço para agradar os fãs eram grandes e faziam a diferença.
Ele partiu hoje, prematuramente, aos 56 anos. Já batalhava contra um câncer na garganta há algum tempo.
Como já disse antes, Celso Blues Boy foi importante porque provou (ainda nos anos 70) que era possível trazer o Blues para uma linguagem musical brasileira e ainda sendo cantado em português!
Até aquela época ninguém havia se arriscado com isso. E ele obteve pleno sucesso, sendo admirado até mesmo por mestres do calibre de B. B. King.
Rest in Peace, guitar man.
A foto abaixo eu tirei em junho, no citado festival.
"Começou a tocar profissionalmente na década de 1970, acompanhando Raul Seixas e Sá & Guarabyra. Montou a banda Legião Estrangeira em 1976, com a qual se apresentava em bares e casas de show. Passou a ser mais conhecido a partir de 1980, quando mandou uma fita para a Rádio Fluminense, no Rio, voltada para o repertório roqueiro. Gravou o primeiro disco em 1984, "Som na Guitarra", que incluía seu maior sucesso: "Aumenta que Isso Aí É Rock'n Roll". Um dos primeiros a cantar blues em português, escolheu o nome artístico em homenagem ao ídolo B.B. King, um dos pais do gênero, com quem também tocou na década de 1980."

3 comentários:

Jefferson disse...

Eta! Mais um, prezado Marcos.
Triste noticia.
Alem da perda musical essas coisas me deixam angustiado. To com 55 e tenho medo daquela dama de negro com a foice.
Aproveitemos todos nos cada momento.

Anônimo disse...

rip

Marcos Oliveira disse...

É isso Jefferson.
"Aproveitemos todos nós cada momento" que nos é concedido. Não há outra saída. O tempo passa rápido para todos (e isso independe da idade, embora quanto maior a idade maior a preocupação com isso) não podemos adivinhar o amanhã. Não é fácil e as vezes nem é bom pensar na impermanencia de tudo. Mas quando perdemos alguém próximo ou conhecido essa realidade pesa muito. Sigamos em frente, buscando ter fé e tentando viver da melhor maneira possível.