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3 de janeiro de 2012
Mulheres Ricas e Felizes(!?)
Narcisa Tamborindeguy é uma “socialite das antigas”.
Figura folclórica do cenário carioca, ela mora no lendário Edifício Chopin, na Av. Atlântica. Ou é o contrário? Ela é lendária e o edifício é folclórico?
Fica bem ao lado do Copacabana Palace (esse sim uma lenda) e da sua janela ela grita para os funcionários do histórico hotel – amigos de longa data – avisando que está descendo para nadar na famosa piscina. Tem essa prerrogativa.
Ontem por volta das 22:30 horas parei em frente à TV e antes de zapear pelos canais de assinatura resolvi dar uma olhada nos canais abertos. Quando parei na Band vi exatamente a cena citada e bem conhecida: Narcisa gritando que ia descer!
Do que se tratava aquilo? Mais uma reportagem estilo “gente famosa”?
Era um programa que estava estreando ontem chamado “Mulheres Ricas”. Uma espécie de Reality Show (já filmado toda a temporada) onde as câmeras acompanham Narciza Tamborindeguy, Val Marchiori, Débora Rodrigues, Lydia Sayeg e Brunete Fraccaroli falando sobre como é bom serem ricas e mostrando como se esforçam para torrar sua grana: mansões, jatos, viagens, champagne, festas, etc.
Deve ter gente rica mais interessante neste país. O que a Band mostrou – pelo menos neste primeiro episódio – foi constrangedor pela aparente futilidade das ricas.
Tudo bem que elas queiram mostrar aos quatro ventos que o dinheiro compra felicidade (pobres dos pobres...), mas poderiam fazer isso com mais capacidade técnica. Não foi o que vi.
Procurei algum comentário sobre o programa e achei esse que reproduzo abaixo. Acho que não foi só eu que não gostou do desempenho das mulheres ricas...
Bem, com relação às críticas, provavelmente elas dirão: “coisa de gente pobre e invejosa!” : )
“Autêntico como a fachada da Daslu, “Mulheres Ricas” parece promoção de empreendimento imobiliário”
Mauricio Stycer
“Depois de assistir ao primeiro episódio de “Mulheres Ricas”, sugiro um acréscimo à famosa frase atribuída a Joãosinho Trinta. Ficaria assim: “Pobre gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual – e quem gosta de exibir riqueza bom sujeito não é”.
Eis a ideia central do programa que a Band começou a apresentar nesta segunda-feira: ver até que ponto um grupo formado por ricas, ex-ricas e querendo-ser-ricas têm coragem de expor a própria imagem em situações constrangedoras, falando bobagens, fingindo gastar dinheiro e simulando felicidade.
Dirigido por alguém competente, com um mínimo de malícia, “Mulheres Ricas” poderia ser um divertimento fascinante. Infelizmente não foi o caso. Ficou bem longe disso, aliás.
O primeiro episódio teve a aparência de um filme institucional destinado a promover o lançamento de um grande empreendimento, um misto de shopping center, prédios residenciais e casas de luxo.
Provocadas, as cinco participantes não deixaram pedra sobre pedra e deram show de extravagância e de frases feitas. Tudo tão autêntico quanto a fachada da Daslu, que imita uma “Villa” italiana.
“Ser rico é uma delícia. O rico tem obrigação de gastar”, explicou a joalheira Lydia Sayeg. “Ter um cabeleireiro só para mim é a realização de um sonho”, revelou Val Marchiori sobre o sujeito que vive à sua disposição, “24 horas por dia”.
“Minha família é de uma origem muito boa, rafinada”, contou Narcisa Tamborindeguy, refinando o português. “A Sissi pensa que é gente”, observou Brunete Fracaroli oferecendo água mineral no copo para o seu maltês.””
Leiam o restante aqui: Blog do Mauricio Stycer
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3 comentários:
Nooooosaaaaa!!!
Atei fiquei curiosa para ver esse programa!
É isso que dá ficar vendo Band. Sugiro que você fique trocando de canal mas na TV paga em vez dos canais da TV aberta.
Rs.
Ok, Logan.
Tá dado o recado...
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