25 de outubro de 2014

Como prevenir um crime eleitoral que será cometido logo mais no Jornal Nacional


Por Luis Nassif, no Portal GGN.
"Hoje à noite, exatamente às 20 horas, será cometido um crime de imprensa e um atentado à democracia. O Jornal Nacional dará entre 5 a 10 minutos de reportagem sobre uma informação falsa veiculada pela revista Veja.
O que fazer?
O primeiro passo é entender que a Constituição (e a democracia) não admitem censura prévia. Mas não havendo a censura prévia tem que se prever consequências, como forma de inibir o crime.
No Brasil, não existe a censura prévia nem as consequências. É isso que explica o estupro permanente da verdade.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite o direito de resposta. Ocorre que um direito de resposta convencional só poderia ser exercido na segunda-feira, quando as eleições já ocorreram.
Os advogados do PT deveriam ir agora ao TSE e solicitar uma medida cautelar com direito de resposta. Seria assim:
Um porta-voz de Dilma ficaria disponível no estúdio da Globo, aguardando o Jornal Nacional.
Saindo a reportagem sobre o factoide da Veja, lhe seria assegurado o mesmo tempo para apresentar a sua versão.
Não se trata de uma saída jurídica convencional, mas tem todos os elementos de justiça para ser aceita pelo TSE."

Um comentário:

PAULO HENRIQUE AMORIM disse...

Ontem, sexta-feira, o jn amarelou: não tratou da Veja.

O jornal O Globo, impresso, tratou de leve, neste sábado, provavelmente com medo da reação da Dilma, que vai pra cima da Veja.

Mas, neste sábado, o jornal hoje, de inexistente relevância na Globo e no resto do mundo, deu o sinal: dedicou 108′ à Veja e a seu Golpe terrorrista.

Ótimo.

Não vai mudar o resultado da eleição, já previsto no DataCaf, muito imitado e jamais igualado.

Só vai servir para a Dilma ir pra cima da Globo com o apetite com que vai pra cima da Veja, o detrito sólido de maré baixa !