16 de novembro de 2014

A entrevista de hoje da presidenta Dilma Rousseff

Para presidenta Dilma “caso da Petrobras não é algo engavetável”

"Em Brisbane (Austrália), logo após o encerramento da Reunião de Cúpula do G20, neste domingo (16), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que a investigação feita na Petrobras mudará as relações entre sociedade, Estado e empresas privadas. “O fato de nós, neste momento, estarmos com isso de forma absolutamente aberta, sendo investigado, é um diferencial imenso”, afirmou Dilma.
De acordo com a presidenta, este é o primeiro caso de corrupção efetivamente investigado no Brasil: “Esse não é, de fato, eu tenho certeza disso, o primeiro escândalo de corrupção do país. Agora, ele é sim o primeiro escândalo na nossa história realmente investigado, o que é muito diferente”, reforçou Dilma.
"É essencial tratar da educação como sendo não apenas uma questão social, mas uma questão econômica fundamental", disse Dilma em coletiva em Brisbane, Austrália. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Presidenta Dilma Rousseff em entrevista coletiva após Cúpula G20. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
“Nós tivemos o primeiro escândalo da nossa história investigado. Há aí uma diferença substantiva e eu acho que isso pode de fato mudar o país para sempre. Em que sentido? No sentido que vai se acabar com a impunidade. Essa é, para mim, a característica principal dessa investigação. É mostrar que ela não é algo engavetável”.
A presidenta ressaltou ainda que é preciso tomar cuidado para que a sociedade brasileira não “condene” a Petrobras pelos atos de corrupção que foram cometidos por alguns funcionários da estatal. Também destacou que o fato de a Lava Jato ter colocado atrás das grades “corruptos e corruptores” é uma questão simbólica para o País.
Ao final da entrevista, Dilma afirmou que os contratos das construtoras investigadas com Petrobras já estão sendo revistos, mas que isso não representa a revisão dos contratos de todas as estatais do País. De sexta feira até este domingo (16), a operação Lava Jato já resultou na prisão de 23 pessoas, incluindo a de um ex-diretor da Petrobras."

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