2 de novembro de 2014

Um recado que postei no Face sobre manifestações pró Golpe Militar e um imperdível nocaute técnico do cientista político Alberto Carlos Almeida no Manhattan Connection

Recado que postei no Face: Depois da luta que foram as eleições, no momento de todos baixarem as guardas e se unirem em benefício do Brasil, vejo alguns que não aceitam derrota quererem levar no "tapetão" e o pior: Golpe de Estado Militar. Ou são alucinados, débeis mentais ou estão querendo se dar bem de alguma forma. Ou tudo isso. Sinceramente, estou de saco cheio. As eleições foram muito cansativas para todos e não estou disposto a gastar mais energia com este tipo de pessoa. Deixem berrarem que não divulgarei nem aqui nem no blog Se exagerarem chamem a polícia. Ficarei de olho é no Congresso.





P.S: Não deixem de ler os comentários.

7 comentários:

Marcos Oliveira disse...

Lobão e o seu Banana’s Party colocam PSDB numa cilada histórica (1)

Por Renato Rovai

Costuma-se dizer que o Brasil não é um país para amadores. Mas o fato é que eles abundam em terras tupiniquins. E mesmo no universo da política, onde o mais bobo consegue consertar relógio suíço num quarto escuro e com luva de box, cada dia surgem novos nomes invocando-se líderes de um pedaço da população e falando em nome dela. Os recrutas de turno atendem pelas alcunhas Lobão, Roger, Danilo Gentile, Reinaldo Azevedo, Luciano Hulck, Ronaldo Fenômeno e figuras que conseguem ser ainda mais caricatas como um tal de Olavo de Carvalho, que se apresenta como filósofo, e Rodrigo Constatino, que nem se apresenta porque não sabe terminar uma frase.

Eles se tornaram os ídolos dos verdadeiramente desinformados. Aqueles que leem Veja, gostam de piadas racistas e fascistas e que reproduzem chorume pelas plataformas de rede sociais.

Os novos heróis do Brasil que clama por intervenção militar nada mais são do que a tentativa de reproduzir um movimento que levou (pasmem!) o Partido Republicano a perder não só eleições, mas o eixo. Nos EUA, esse movimento ultra-direitista conhecido como Tea Party tem como centro de seu discurso a redução dos impostos, mas para dar molho à sua tese também defende o criacionismo, porque Deus é o pai de todos, e a guerra, porque ela geraria empregos. Para a turba que de vez em quando sai às ruas americanas para protestar, Obama é o principal alvo por ser um comunista radical. Isso mesmo, você não leu errado. Não é a toa que eles acham o PT um partido de extrema esquerda.

Marcos Oliveira disse...

Lobão e o seu Banana’s Party colocam PSDB numa cilada histórica (2)

Por Renato Rovai

Como nos EUA o nome do movimento é denominado de Tea Party e nossa terra não é exatamente caracterizada pela ingestão de chá, vou batizar o movimento liderado de Lobão de Banana’s Party (pode usar a vontade Lobão, não vou cobrar direitos autorais pela ideia). Banana’s Party tem muito mais a ver com o estilo dos manifestantes daqui. São uns covardes que não aceitam o resultado das urnas e querem uma intervenção militar.

Nos EUA esse movimento de direita emburrecida é centrado na luta contra os impostos. Mas aqui no Brasil como provavelmente boa parte da tropa é sonegadora, o que os une é o grito contra a corrupção e o PT. Para eles, o PT e sua estrela vermelha criaram a luta de classes. Sem o PT, garantem, os pobres não iriam querer deixar de ser pobres e os negros iriam continuar no seu cantinho.

Não há nada que incomode mais essa gente do que as palavras cotas e Bolsa Família. Se quiser fazê-los cair no chão e estribuchar use-as como se fosse alho contra vampiros. Elas são infalíveis.

O valor do Bolsa Família eles gastam numa taça de champanhe, mas consideram que ao garantir essa renda mínima para os mais pobres o governo petista transformou o Brasil num país de vagabundos.

É o Bolsa Família que os impede de continuar pagando os 200 reais de salário mínimo da época do FHC para suas empregadas domésticas e por isso eles não perdoam nem o Lula e nem a Dilma.

Quanto as cotas, aí o buraco é ainda mais embaixo. Elas são até mais assustadoras para a turma do Banana’s Party porque estão misturando seus filhos com os filhos dos pedreiros. Onde já se viu um garoto negro estudar na mesma faculdade da minha filha que foi criada como uma Barbie? E pior ainda, imagina minha filhinha que estudou em escola americana não entrar numa faculdade na qual o filho do pedreiro que estudou num colégio público entrou. Aí já é vandalismo. E por isso eles vão para a rua gritar contra o PT. E por isso eles apoiram fervorosamente a candidatura de Aécio Neves.

Mas como Aécio Neves perdeu, eles decidiram que cansaram de brincar com esse negócio chamado democracia. E que eleição é coisa de pobre e não tem a menor graça. A turma do Banana’s Party quer intervenção militar. Querem um governo que prenda e arrebente quem defender direitos humanos, direitos sociais, direitos de gênero etc. O pessoal do Banana’s quer no mínimo Lula e Dilma na cadeia. Mas preferem vê-los sendo eliminados por um batalhão de fuzileiros em praça pública.

Marcos Oliveira disse...

Lobão e o seu Banana’s Party colocam PSDB numa cilada histórica (3)

Por Renato Rovai

O Tea Party americano quando sai às ruas é um pouco mais engraçado do que o Banana’s Party. A galera sai fantasiada. No Brasil, os Bananas apenas carregam cartazes com suas palavras de ordem facistas.

Mas você pode estar se perguntando. Você está assustado com o Banana´s Party, Rovai? Você acha que eles podem conseguir o impeachment de Dilma? Você acha que eles podem fazer os milicos de pijama (ou bananas?) saírem dos seus clubes militares e marcharem em direção ao Congresso?

Claro que não. Até porque o nome do movimento que alcunhei para que eles não fiquem por aí perambulando sem nome já denuncia o que essa turma é. E mais do que isso, qualquer coisa que for liderada por pessoas do nível do Lobão tende a ser no máximo uma piada.

A questão é outra. Creiam, estou preocupado com o PSDB. O partido fundado por pessoas como Mário Covas está se deixando sequestrar pelo mais tacanho conservadorismo e parece não se incomodar mais em ser associado a movimentos que clamam por intervenção militar. Isso é o mais assustador dessa história. Com todas as suas idiossincracias, sempre considerei os tucanos como um partido de liberais democratas. Agora, até isso já é algo a se duvidar.

Ou o partido reage e isola o Banana´s Party, deixando que as ovelhas do Lobão se organizem em torno de um Feliciano ou Bolsonaro ou o PSDB vai ser sequestrado por recrutas que juntam 500 pessoas na frente do Masp, mas que vão levá-lo a um fim desastroso.

O povo, amigos, é muito mais inteligente do que parece. E, entre outras coisas, o que ele rejeitou nas urnas em 26 de outubro foi o ódio. O ódio que escapa por todos os poros da turma do Banana´s Party. O ódio que move Bolsonaros e Felicianos. O ódio que pode fazer bem a extrema direita como projeto político, mas que não era a pedra de toque do PSDB.

Só há uma forma de o PSDB continuar a existir. É dizer claramente à sociedade que rejeita o Banana´s Party. E que condena veementemente suas posições. Ou é isso ou não há mais como não entender o partido como o centro das articulações de um movimento golpista.

http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/11/02/lobao-e-o-seu-bananas-party-colocam-psdb-numa-cilada-historica/

PAULO HENRIQUE AMORIM disse...

São Paulo não pode esperar.

Um de seus deputados federais exigiu a recontagem de votos – o que o TSE considerou uma farsa …

Um Golpe provisoriamente frustrado.

Um de seus ministros no Supremo articula com a liderança derrotada e ressentida na Câmara uma PEC da Bengala. – outro Golpe.

Na mídia impune, o PiG não descansa.

O PiG não aguenta 4 anos de Dilma, com ou sem (mais provável) Ley de Médios …

Sem o Banco do Brasil e o BNDES, a Globo não sobrevive a mais quatro anos.

A única saída é o Golpe – com ou sem a Patricia Poeta, nova “entretenedora” da Globo …

Hoje, são 2.500 na ruas.

Amanhã, 25 mil.

Breve 250 mil.

São Paulo própria não aguenta mais quatro anos de expansão acelerada do Rio, do Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

A questão de São Paulo é a perda de poder econômico e, portanto político.

São Paulo não teve candidato a Presidente …

(Quer dizer, se não considerarmos o cerrista Eduardo Jorge e seus congêneres com e sem bigodes …)

Po isso, São Paulo reage.

É a única locomotiva parada.

Basta ir ao Rio.

Passar quarenta e oito horas.

E comparar o volume de obras no Rio com o de São Paulo.

A modernização.

A criação de espaços urbanos de lazer e cultura.

A multiplicação de meios de transporte de massa.

A recuperação de áreas degradadas.

São Paulo não pode ir ao Rio.

São Paulo não pode sair de São Paulo.

Por isso, São Paulo quer sair do Brasil.

Paulo Henrique Amorim

Blog da Cidadania disse...

O Brasil ainda paga o preço pela irresponsabilidade demagógica e eleitoreira de Aécio Neves e do PSDB durante e após a recente campanha eleitoral. Neste sábado, 1º de novembro, hordas de dementes saíram às ruas de São Paulo e Brasília portando bandeiras de Aécio Neves e do PSDB e pedindo, entre outras coisas, golpe militar e separação de SP do resto do país.

Algumas breves considerações.

Em primeiríssimo lugar, o ex-candidato a presidente Aécio Neves e o seu partido têm obrigação de vir a público dizer se apoiam correligionários que estão praticando atos que se ocorressem em um país como os Estados Unidos seus participantes seguramente seriam presos e, muito provavelmente, enviados a Guantánamo.

Ou alguém acha que em sociedades civilizadas se pode sair às ruas e pregar um crime? Imaginem um grupo tomar a 5ª Avenida, em Nova Iorque, e pedir que militares americanos estuprem a constituição do país e derrubem o presidente Barack Obama menos de uma semana após ter sido reeleito democraticamente.

Ocorre que esses dementes acham que existem preceitos legais para meia dúzia de generais juntarem algumas tropas e tomarem o poder pela força, apesar de a Carta Magna de 1988 ser bastante detalhista quando às formas legais para destituir governos, o que não inclui uso da força, a não ser por convocação dos Poderes Constituídos.

Não dá mais para o país assistir calado a espetáculos como esse. Quem vai se levantar e dizer que este país só aceita caminhos de eleição ou destituição de governos que figurem dentro dos preceitos constitucionais? Como pode um partido de oposição se deixar representar em atos como esses e não ser cobrado?

Isso já passou dos limites. Essa gente está transformando o Brasil em uma republiqueta bananeira.

http://www.blogdacidadania.com.br/2014/11/nos-eua-aecistas-de-sp-e-df-que-pediram-golpe-iriam-em-cana/

Miguel do Rosário disse...

Golpistas atacam família em Brasília
Por Miguel do Rosário

Na manifestação de tucanos pró-intervenção militar, realizada ontem em Brasília, alguns mais exaltados atacaram um carro que passava por ali, com adesivos de Dilma.
Quebraram o vidro do carro e machucaram a mãe, que cortou o braço.
A filha pequena está em estado de choque.
O pai foi imediatamente à delegacia registrar um boletim de ocorrência.
O caso está explicado na rede social do pai.
A grande mídia só dá destaque às manifestações pró-golpe, mas não fala sobre a violência implícita nos discursos de ódio proferidos.
E não informa sobre os relatos de violência e sobre os germes fascistas em gestação no país, sobretudo em São Paulo e Brasília.
O governo não pode mais ficar calado. Essa violência não pode prosperar.
Ao mesmo tempo, a gente sabe que se trata de um processo político, então a violência tem de ser canalizada para o debate político.
Os argumentos fascistas são muito fracos. Podem ser vencidos facilmente com algumas entrevistas e comunicados públicos.
Tipo assim:
“O Brasil não vai virar Cuba, porque ainda não temos médicos suficientes para enviarmos à África, para ajudar no combate ao ebola”.
“A ditadura brasileira foi o período mais corrupto da nossa história”.
Mas alguma coisa tem de ser feita. O poder não tolera o vácuo. Sem resposta, a direita vai continuar expandindo-se na consciência de mais brasileiros.
Há setores interessados em que nos tornemos um país dividido, com guerra de facções nas ruas. Isso apenas interessa à oposição golpista, para fomentar o caos.
O mais perigoso nisso tudo é que, se o governo não reagir politicamente, a direita mais uma vez manipulará a insatisfação popular para justificar quebra-quebra, instabilidade política, e contará com o apoio, às vezes ingênuo, de setores da ultra-esquerda, anarquistas e black blocs.
E o governo ficará novamente entre a cruz e a espada.
Se reprimir, terá a pecha de amigos dos opressores, gerando mais protestos. Se não reprimir, demonstrará fraqueza e será derrubado, com apoio do povo, que pedirá alguém de mão forte.
A grande maioria dos brasileiros é, naturalmente, contra a violência política. Entretanto, sem uma orientação por parte do governo eleito, a população seguirá o primeiro a demonstrar força.
Terminada as merecidas férias, Dilma deveria instituir uma relação de comunicação direta constante com o povo brasileiro, ou então nomear algum ministro para fazê-lo.
Um programa semanal, na TV, para contar os problemas do governo, pedir sugestões para resolvê-los; e ouvir as demandas do povo.
Aumentar juros e cortar verbas, sem explicar ao povo (de forma direta e simples) o que está acontecendo, é a receita do caos.
Comunicação não custa nada, basta ter coragem!
E tem de fazer isso sem perda de tempo, porque dessa vez a mídia não está dando nem a tradicional trégua pós-eleitoral.
O pau já começou.

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Blog da Cidadania disse...

PS: O Eduardo Guimarães, do blog da Cidadania, fez uma entrevista com o pai agredido, o cidadão Antônio Felipe Gonçalves.
*
Blog da Cidadania – Antonio, seu relato sobre a agressão de que foi vítima com sua família diz que tudo ocorreu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, correto?
Antonio Felipe Gonçalves – Foi na Explanada. A gente estava passando pela manifestação pró Aécio, pró-golpe, pró-qualquer-coisa, com duas pistas [da avenida] fechadas. Conduzi meu carro pela pista mais externa, mais distante da manifestação, mas, quando viram nosso carro, vieram pra cima.
Blog da Cidadania – Mas por que atacaram seu carro? Tinha algum adesivo, alguma coisa?
Antonio Felipe Gonçalves – Sim, sim, tinha um adesivo grande de Dilma no vidro traseiro e no vidro lateral esquerdo tinha um adesivo com o número 13.
Blog da Cidadania – Você acredita que quantas pessoas atacaram seu carro?
Antonio Felipe Gonçalves – Não pude contar, mas quero ressaltar que do alto do carro “trio-elétrico” incentivavam os agressores xingando a mim e à minha família de “petistas ladrões”, “mensaleiros”, “bandidos” e foi nessa hora que a turba veio pra cima mesmo com bandeiras na mão, batendo no carro e, de repente, tacaram alguma coisa na janela do carro – provavelmente, uma pedra – que estourou o vidro do passageiro, onde minha esposa estava.
Blog da Cidadania – Sua esposa se feriu?
Antonio Felipe Gonçalves – Os estilhaças cortaram um pouquinho o braço dela.
Blog da Cidadania – E a sua filha também estava no carro?
Antonio Felipe Gonçalves – Minha filha de seis anos e minha sogra estavam no carro.
Blog da Cidadania – Além de atirar a pedra, fizeram mais alguma coisa?
Antonio Felipe Gonçalves – Chutaram a lateral do carro. Está todinha amassada.
Blog da Cidadania – A sua filha deve ter ficado muito assustada…
Antonio Felipe Gonçalves – Quando eu vi como ela estava em pânico, avancei com o carro para perto da Polícia, que estava a 5 metros da gente e não fez nada. Ficou assistindo depredarem meu carro.
Blog da Cidadania – Você fez um boletim de ocorrência, certo?
Antonio Felipe Gonçalves – Fiz. E, agora [domingo] pela manhã vou fazer a perícia e poderei pegar o boletim hoje ou amanhã.
Blog da Cidadania – Você tem testemunhas de tudo isso?
Antonio Felipe Gonçalves – Na hora só tinha gente deles, além da minha família acuada dentro do carro. Mas o local está cheio de câmeras que por certo filmaram tudo. E o que é mais esquisito é que quando eu cheguei à delegacia para fazer o B.O., a polícia já sabia que eu estava indo pra lá…
Blog da Cidadania – Você ainda não tem o B.O., mas tem o número do protocolo?
Antonio Felipe Gonçalves – Tenho, sim. Ocorrência 14.115/2014
Blog da Cidadania – Antonio, você está me dizendo que esse protesto em Brasília foi organizado por um deputado ou candidato a deputado pelo PSDB?
Antonio Felipe Gonçalves – Uma matéria do Correio Brasiliense de ontem diz que um dos organizadores foi um advogado chamado “Matheus Sathler”. Procurei o nome dele na internet e descobri que foi candidato do PSDB a deputado distrital.
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