19 de novembro de 2014

"Um Mundo Sem Pobreza": Programas sociais do Brasil podem ser referência para o resto do mundo

Pergunta que não quer calar: a grande mídia estabelecida dará destaque a estes temas em seus noticiários e manchetes?

"A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, falou nesta terça (17) sobre a experiência brasileira no combate à pobreza. Segundo a ministra, o Brasil tem muito a comemorar nos últimos anos pelas profundas transformações em seu mapa de desigualdade.
Muitos países se espelham nos êxitos das políticas sociais do Brasil, afirma diretor do PNUD O diretor do Escritório de Apoio a Políticas e Programas do PNUD, Magdy Martínez-Solimán, avaliou em entrevista ao Blog do Planalto que o Brasil se tornou referência para outros países na redução das desigualdades e no combate à fome. Ele está participando do I Seminário Internacional Mundo Sem Pobreza (WWP na sigla em inglês) e compôs nesta terça-feira (19) mesa sobre o tema: “É possível um mundo sem pobreza?” Ele destacou o papel da geração de empregos. “Brasil é um país de extraordinária importância pelos êxitos que alcançou internamente e também como uma referência para outros países, sobretudo para países grandes de renda média que se espelham nos êxitos das políticas sociais do Brasil para conseguir resultados similares. Se você analisa a última década, a produção de empregos em torno dos 20 milhões é absolutamente incomparável, só a China pode se comparar com o Brasil nesse registro”, declarou. Martínez-Solimán apontou a duplicação do salário mínimo como feito histórico e um dos principais indutores da redução das desigualdades. Ressaltou também que o fato de o Brasil ter praticamente alcançado os Objetivos do Milênio em menos de uma geração tornou o País objeto das atenções de outras nações com problemas similares. “Isso é extraordinariamente difícil de fazer, mas foi feito; foi feito no Brasil e é um grande êxito para o País e é um grande êxito para o mundo”, disse. Como desafio futuro, ele apontou a necessidade do País em manter o foco de conquistar objetivos quanto à erradicação total da pobreza, à redução da desigualdade, à eliminação de fome, à proteção do meio ambiente e à questão da água e saneamento. “Tem que aumentar o volume de sustentabilidade e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, e no desafio da sustentabilidade, a redução de desigualdades dentro dos países e entre países é, eu creio, o desafio fundamental para o futuro, para a agenda pós 2015”, finalizou. Para a ministra, a realização no Brasil da primeira edição do Seminário Internacional WWP (World Without Poverty) Um Mundo sem Pobreza – mostra que a experiência acumulada com programas como Brasil Sem Miséria e Bolsa Família podem indicar em qual direção os esforços governamentais deverão se orientar para combater e reduzir os índices de pobreza e desigualdade. Segundo Tereza Campello, mais do que transferência de renda, o Bolsa Família se mostrou uma eficaz política de combate à pobreza, pois vem atuando em diferentes dimensões, como a renda, a inclusão produtiva e o acesso à educação e serviços, por exemplo.

“Eu acho que o principal recado que a gente teve aqui nesse Seminário é que se o Brasil, que era um país tão desigual, um dos países mais desiguais do mundo, conseguiu em uma trajetória de curtíssimo prazo, em 12 anos, reduzir a pobreza do jeito que a gente reduziu, é possível sim que outros países façam o mesmo. E é possível, sim, construir um mundo sem pobreza”, afirma Tereza Campello.

O tema está sendo abordado durante os dois dias do Seminário. Pesquisadores que são referência mundial na discussão da pobreza multidimensional discutem políticas sociais para sua superação. Entre os organismos parceiros do governo brasileiro estão o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Banco Mundial, que sugeriu que a plataforma fosse sediada no Brasil.

“Quando o Banco Mundial lançou essa plataforma resolveu que o Brasil iria sediar porque a experiência mais bem-sucedida de combate a pobreza quando ela é olhada nas suas múltiplas funções, ou deficiências, a melhor experiência, mais rápida, que teve maior abrangência, mais impacto, é a brasileira. Então eles estão usando o que aconteceu aqui no Brasil como plataforma para que outros países possam se inspirar”, afirma a ministra."

Muitos países se espelham nos êxitos das políticas sociais do Brasil, afirma diretor do PNUD

"O diretor do Escritório de Apoio a Políticas e Programas do PNUD, Magdy Martínez-Solimán, avaliou em entrevista ao Blog do Planalto que o Brasil se tornou referência para outros países na redução das desigualdades e no combate à fome. Ele está participando do I Seminário Internacional Mundo Sem Pobreza (WWP na sigla em inglês) e compôs nesta terça-feira (19) mesa sobre o tema: “É possível um mundo sem pobreza?” Ele destacou o papel da geração de empregos.

“Brasil é um país de extraordinária importância pelos êxitos que alcançou internamente e também como uma referência para outros países, sobretudo para países grandes de renda média que se espelham nos êxitos das políticas sociais do Brasil para conseguir resultados similares. Se você analisa a última década, a produção de empregos em torno dos 20 milhões é absolutamente incomparável, só a China pode se comparar com o Brasil nesse registro”, declarou.

Martínez-Solimán apontou a duplicação do salário mínimo como feito histórico e um dos principais indutores da redução das desigualdades. Ressaltou também que o fato de o Brasil ter praticamente alcançado os Objetivos do Milênio em menos de uma geração tornou o País objeto das atenções de outras nações com problemas similares. “Isso é extraordinariamente difícil de fazer, mas foi feito; foi feito no Brasil e é um grande êxito para o País e é um grande êxito para o mundo”, disse.

Como desafio futuro, ele apontou a necessidade do País em manter o foco de conquistar objetivos quanto à erradicação total da pobreza, à redução da desigualdade, à eliminação de fome, à proteção do meio ambiente e à questão da água e saneamento.

“Tem que aumentar o volume de sustentabilidade e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, e no desafio da sustentabilidade, a redução de desigualdades dentro dos países e entre países é, eu creio, o desafio fundamental para o futuro, para a agenda pós 2015”, finalizou."

Fonte: Blog do Planalto

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