24 de julho de 2010

Primavera, Verão, Outono, Inverno e... Primavera

Esse é o título de um filme que há algum tempo estou devendo comentário sobre ele aqui.

Outro filme que vi recentemente em DVD e que recomendo (e que não será ainda desta vez que vou fazer uma resenha) é “A Partida”, Oscar 2009 de melhor filme estrangeiro.

Só escolhi o título desse post por conta de uma observação que venho fazendo há alguns meses. Parece que, conforme previsto, extremos climáticos serão cada vez mais comuns e em épocas inesperadas.

Outono e Inverno não costumam ser no Brasil épocas de grandes variações e surpresas no clima, mas temos tido nos últimos meses ressacas violentas, geadas onde normalmente não ocorrem, tempestades tropicais em áreas onde não aconteciam, etc. É só acompanhar o noticiário (vejam, por exemplo o caso do vendaval em Gramado e Canela). Na semana passada, por exemplo, em plena BR 101 enfrentei um temporal totalmente absurdo para um mês de julho.

Bate uma preocupação com relação aos próximos anos, sobretudo no verão. E não é só no Brasil. China vive uma série seguida de enchentes, a Europa dá sinais de aquecimento além do normal, etc.

Tomara que seja apenas uma coisa “cíclica” e não um destino inexorável. Enquanto isso, vamos assistindo os filmes...

E se alguém ficou curioso sobre o filme título do post, ‘pesquei’ uma sinopse do site Adoro Cinema. Realmente vale a pena. Quando tiver tempo prometo escrever sobre “A Partida”.

“Ninguém é indiferente ao poder das quatro estações e de seu ciclo anual de nascimento, crescimento e declínio. Nem mesmo os dois monges que compartilham a solidão, em um lago rodeado por montanhas. Assim como as estações, cada aspecto de suas vidas é introduzido com uma intensidade que conduz ambos a uma grande espiritualidade e a tragédia. Eles também estão impossibilitados de escapar da roda da vida, dos desejos, sofrimentos e paixões que cercam cada um de nós. Sobre os olhos atentos do velho monge vemos a experiência da perda da inocência do jovem monge, o despertar para o amor quando uma mulher entra em sua vida, o poder letal do ciúme e da obsessão, o preço do perdão, o esclarecimento das experiências. Assim como as estações vão continuar mudando até o final dos tempos, na indecisão entre o agora e o eterno, a solidão será sempre uma casa para o espírito.”

Um comentário:

M d S disse...

Os filmes citados são muito bons mesmo.
Com relação ao clima, pode se preparar para muitas enchentes, secas, temperaturas altas, etc. É a ação humana que não para de criminosamente destruir o planeta.