5 de julho de 2010

A Torre Olímpica do Rio de Janeiro

Com a definição do Rio de Janeiro como a cidade olímpica de 2016, estão surgindo diversos projetos arquitetônicos com idéias para tornar a Cidade Maravilhosa ainda mais atraente.
Alguns desses projetos são encomendas da própria Prefeitura, como o museu que vai ser feito na área do cais do porto, a ser revitalizada.
Outros são oferecidos como opção de vanguarda. Desenhos diferenciados que buscam dar um maior destaque ao visual privilegiado do Rio.
Vejam, por exemplo, esse projeto de uma "Torre Olímpica", criado por um escritório de Arquitetura & Design europeu.
Não sei se é viável. Mas é um excelente exercício de criatividade, além de ter ótimas ideias ecologicamente corretas, com ênfase na sustentabilidade.
Esses são assuntos (arquitetura, design, sustentabilidade) que me atraem, mas não costumo colocar muito aqui no Blog. Espero que achem interessante.

O desafio passou por conceber uma estrutura vertical localizada na ilha de Cotonduba que, além de ter a função de torre de observação, se torne num símbolo de boas-vindas para quem chegar ao Rio de Janeiro por via aérea ou marítima, uma vez que esta será a cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016.
Projectada pelo gabinete RAFAA, sediado em Zurique, na Suíça, e denominada «Solar City Tower», esta estrutura foi escolhida como a resposta adequada à proposta inicial e tem a potencialidade de gerar energia suficiente não só para a aldeia olímpica, como para parte da cidade do Rio.
A sua concepção permite-lhe aproveitar a energia solar diurna através de painés localizados ao nível do solo, ao mesmo tempo que a energia excessiva produzida é canalizada para bombear água do mar pelo interior da torre, produzindo um efeito de queda de água no exterior. Esta água é simultaneamente reaproveitada através de turbinas com o objetivo de produzir energia durante o período noturno.
Estas características permitem atribuir o epíteto de torre sustentável a este projeto, dando continuidade a alguns dos pressupostos do «United Nation´s Earth Summit» de 1992, que ocorreu igualmente no Rio de Janeiro, contribuíndo para fomentar junto dos habitantes da cidade a utilização dos recursos naturais para a produção de energia.

A Solar City Tower engloba ainda outras funcionalidades. Anfiteatro, auditório, cafetaria e lojas são acessíveis no piso térreo, a partir do qual se acessa o elevador público que conduzirá os visitantes a vários observatórios, assim como a uma plataforma retrátil para a prática de bungee jumping.
No cimo da torre é possível apreciar toda a paisagem que circunda a ilha onde estará implementada, bem como a queda de água gerada por todo o sistema que integra a Solar City Tower, tornando-a num ponto de referência dos Jogos Olímpicos de 2016 e da cidade do Rio de Janeiro.




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