10 de setembro de 2010

Carta Capital, Mino Carta e a minoria privilegiada no Brasil



A revista Carta Capital desta semana já está nas bancas e desnuda toda a historinha do Serra, sua filha Verônica, o genro, a irmã Verônica do Dantas, o Banestado, as empresas nas Ilhas Britânicas, em Miami e muito mais! Acabou a farsa!

VEJA AQUI  o que diz Paulo Henrique Amorim.




















Click na imagem e veja a prova da associação do grupo na Flórida.

Mino Carta, em editorial na revista desta semana, não poupa esforços para esclarecer à sociedade brasileira, sobre a sinuca na qual se meteu o presidenciável, José Serra, nas mãos dos "ex-donos do poder":

“O bode expiatório”

Postado Por Mino Carta


Em 10 de setembro de 2010

Bom pai José Serra é. Mas basta isso para ser candidato à Presidência da República? Espantado, ouço estranhas, surpreendentes conversas pelos locais das horas felizes, os mesmos onde, até há pouco, pouquíssimo tempo, Serra era apontado como o aspirante “preparado”, concorrente, imbatível contra Dilma, “a guerrilheira” sem experiência eleitoral.


Dramaticamente despreparada. Pois o tucano, conforme as falas que me cercam, começa a ganhar as inconfundíveis feições de bode expiatório. De certa forma, um Dunga da política.
Os cavalheiros e suas damas faiscantes de berloques e pedrarias buscam uma explicação para o desastre que se esboça. É com melancolia que tomam seu vinho de rótulo retumbante, a girar o copo em curtas evoluções aprendidas não sem fadiga psicossomática nos últimos anos. Aplicados discípulos do up-to-date, substituíram o uísque que os acompanhava horas a fio até ao jantar, enquanto, na hora do almoço, surgem de gravata amarela nos restaurantes finos e caríssimos. Salvo raras e honrosas exceções, entraram na parada com a certeza da vitória. Seria o seu próprio triunfo, por sobre os escombros de Lula e do lulismo, perdão, de Lulla e do lullismo. Se a Seleção Canarinho perde, é por vontade divina, ou porque o técnico errou. E se perde o candidato Serra, de quem a culpa?
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Sublinhei também que Serra nunca recomendou “esqueçam o que eu disse”. Mesmo assim, na alternância contraditória das rotas da sua campanha, o candidato tucano amiúde, e lamentavelmente, permitiu-se tons udenistas adequados à exposição de ideias idem. Vivêssemos outro tempo, nada disso importaria, está claro. Empenhada em assustar a minoria privilegiada, a mídia nativa teve êxito em 1989, 1994 e 1998, contra o espantalho do Sapo Barbudo. Faz oito anos, contudo, que os argumentos da chamada elite não logram os resultados de antanho, mas Serra e os seus eleitores não se deram conta disso até hoje.


Esta incapacidade de compreender um Brasil diverso daquele sonhado, esta ignorância, é que confere um toque patético à derrota da minoria privilegiada, dos herdeiros e cultores de um passado que os fez donos do poder. Não são mais, a despeito da descoberta do vinho servido em taças, como dizem os maîtres.

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2 comentários:

Anônimo disse...

Efeito do "receitagate" continua limitado

A pesquisa Datafolha que mostra Dilma Rousseff (PT) com 50% e José Serra (PSDB) com 27% indica, uma vez mais, o impacto reduzido do chamado "receitagate" na sucessão presidencial.

O caso está na mídia e em quase todos os comerciais eleitorais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já apareceu na propaganda de Dilma para defendê-la. Ou seja, é provável que uma parcela enorme do eleitorado já tenha tomado conhecimento do assunto.

Mas há duas dúvidas: 1) o eleitor entendeu do que se trata? e 2) mesmo o eleitor que tenha entendido, será que essa pessoa considera o caso grave o suficiente para mudar sua decisão sobre em quem votar?

A julgar pelos dados do Datafolha, a resposta é não para as duas perguntas acima.

É possível então dizer que a eleição presidencial está definida? Não, pois sempre é possível haver um acontecimento no terreno do imponderável, imprevisível, com poder de alterar o curso das coisas. Mas, a esta altura, é cada vez mais remota essa possibilidade.

Anônimo disse...

Concordo com o que foi dito.
O próprio Montenegro (IBOPE) já se rendeu há dias, dizendo que em 40 anos de análises estatísticas, jamais viu uma situação como a atual se reverter. Vai se resolver no 1º turno tanto a eleição presidencial quanto a para o governo do Estado.A não ser que aconteça um "11 de setembro eleitoral". Ui! Isola! Quanto a Dilma, lógico!