19 de setembro de 2010

Música no Blog (6): Roberto Carlos

Agora, quase uma brincadeirinha.
Na semana passada eu estava ouvindo um CD que gravei em mp3 com a coleção dos discos do Roberto (somente décadas de 1960 e 1970; outra vez...).
Os melhores dele são os últimos da década de 60 e os primeiros dos anos 70.
Mas eu adoro também a primeira fase da carreira dele, a da Jovem Guarda, antes das fases soul e "psicoterápica" (esse termo é uma análise minha, nunca vi nenhum crítico falando sobre isso).
A Jovem Guarda foi marcada por uma "inocência romântica" influenciada pela primeira fase dos Beatles (1963/1965).
E, da mesma forma que os Beatles, Roberto Carlos realizou uns três filmes que eram veículos para apresentar suas músicas.
Os filmes não eram grande coisa, mas o mais importante eram as canções que entravam em todas as cenas.
Essa é do "Em Ritmo de Aventura". Acho que a cena foi feita na estradinha do Corcovado e eu adoro essa canção, que explora o tema de amor aliado ao automóvel e à velocidade. Ele fez algumas músicas usando essa estratégia.


Por enquanto é só. Se der coloco mais algumas canções ainda hoje, OK?

7 comentários:

J. Carlos disse...

Meu irmão, daonde tu tirou isso?
Essa música é muito legal mesmo.
E é a estradinha é do Corcovado mesmo.
Naquela época se podia ir até lá em cima, ao pé do Cristo, de carro.
Bons tempos!

Luísa disse...

Legal! Gostei!
E do Tavito e do Jerry também.
Como é que vc acha essas coisas, cara?
E a estradinha? Não dá mais para
ir por ela não?

Gustavo Landim Soffiati disse...

Marcos,

Até que o primeiro filme da trilogia, "Em ritmo de aventura" é bem bacana, em termos estéticos e narrativos, inclusive. Tem até certa dose de auto-crítica ao sucesso que o Rei já fazia e, por tabela, ao show-business.
Quanto a ouvir essas músicas, ainda estou na era do vinil. Quase comprei vários cds (recentemente, comprei um novo disc-man) dessa fase de RC (ainda não entrei na era mp3), mas por enquanto só tenho os bolachões. Aliás, digo mais uma vez: se não quiser mais os seus, fazemos qualquer negócio.

É sempre bom lê-lo.

Abraços

Anônimo disse...

Essa foi mais uma música que Roberto cometeu.

Marcos Oliveira disse...

J. Carlos e Luísa: Essas músicas, por mais antigas que sejam, sempre fazem parte de minha vida. O tempo passa e volta e meia retorno a elas. Devem ser milhares...
Sempre me surpreendo com o You Tube, uma das coisas mais legais que vieram com a Internet. Quando não tem um video original, tem sempre alguém que fez alguma montagem com a música ou trecho de filme. A única vantagem que tenho é que normalmente eu sei o nome dos artistas e das músicas. Aí fica fácil encontrar.

Acho que atualmente para ir até lá em cima do Corcovado por essa estradinha tem de ser de taxi ou Van especialmente registrada para fazer esse trajeto. De carro próprio só dá para ir até um trecho inicial a partir do Cosme Velho. Acho... Da última que estive lá (há uns dois anos) fui de táxi até lá em cima.
Aliás, na continuação do filme parece que o Roberto (não me lembro bem) para o carro aos pés do Cristo (o que não dá para fazer mais).

Gustavo: Prazer em te ver por aqui, grande amigo. Me deu saudade das reuniões musicais de sábado à tarde em minha casa, junto com os outros amigos Osmane, Ecil, Ricardo e Esqueff.
Precisamos voltar às origens, amigo.
Boa a sua mini-resenha do filme. Aliás não tenho visto mais as suas críticas cinematográficas no jornal, só eventualmente as do seu pai. Está sem tempo também?
Sobre os LPs: não esqueci do seu interesse de colecionador. É que ainda não tive coragem de me desfazer deles...

Abraços a todos e obrigado pela participação.

Gustavo Landim Soffiati disse...

Mini-resenha.Gostei da expressão. Será que caberia no twitter? Rs. Na verdade, faz tempo que não revejo o filme. No sábado passou o do diamente no Canal Brasil. Fiz o registro porque antes de ver com mais atenção a primeira parte da trilogia, também achava os filmes bobinhos.
Estou em obras e aguardando pelo novo rebento. Preferi reduzir as atividades para tentar dar conta melhor das coisas. Só abri mão para as audições de discos por tanto tempo abandonados nas prateleiras.
Saudade mesmo das nossas reuniões. Quem sabe, quando eu terminar a área que estou fazendo nos fundos de casa não promovo uma. Afinal, precisamos descentralizar, embora você seja nosso condutor por excelência.
Que bom que se lembre de mim como colecionador. Estou numa de saudosismo, como já te disse de outra vez, às vezes lamentando por ter ficado tanto tempo entre Vênus e Marte, mas não exatamente com o registro disso, se é que você me entende -e sei que sim.
Abraços.

Marcos Oliveira disse...

Ok Gustavo.
Vai ser muito bom em um futuro não muito distante (menos de 10.000 anos, esteja certo) inaugurarmos o seu espaço.
Mas a questão não é descentralizarmos e sim eu priorizar o retorno de nossos "saraus" musicais lá em casa mesmo.
Também estou com obras "parciais" e assim que terminar manteremos contato.
E com certeza conseguirás os registros que desejas ter, de tudo entre Venus e Marte. Colecionadores são assim mesmo. Aliás a onda do vinil está retornando com força total. Fenômeno mundial.
Abraços e boa sorte aí com a chegada do "novo rebento". Mantenha-nos informados...