11 de setembro de 2010

Vangelis: Spiral

Já coloquei alguma coisa do músico e compositor grego Vangelis aqui no Blog. E provavelmente vou colocar outras.
Para mim ele é um dos poucos que se aproxima de um termo difícil de utilizar: gênio.
Curioso é que no início de sua carreira junto com o grupo de Rock Progressivo Aphrodite's Child e depois nos seus primeiros álbuns solo, apenas os fãs daquele estilo tinham admiração por ele.
Os amantes de música clássica não entendiam o que ele fazia. Os amantes de música popular muito menos.
Críticos musicais não davam a mínima.
Tudo mudou quando ele ganhou o Oscar de melhor trilha-sonora original com "Chariots of Fire", ingleses, franceses e americanos passaram a idolatrá-lo.
Uma famosa gravadora alemã de música erudita encomendou um trabalho para ele ("Invisible Conections").
Mas o sucesso não o abalou. Pelo contrário, achava um absurdo precisar ganhar aquele prêmio para ser reconhecido.
Talvez por isso, nunca foi muito chegado a dar entrevistas e manteve uma vida reservada.
Incrível como todos os discos que fez (mais de 30) são ótimos. Embora alguns possam ser considerados mais "difíceis".
Ele foi um dos primeiros a saber como manusear de forma amigável para o ouvinte os sintetizadores analógicos dos anos 70 e depois os digitais dos anos 80, chegando até a era dos computadores, mas sem abandonar as orquestras e corais.
Selecionei duas músicas de um disco que gosto muito, "Spiral" de 1977.
É para viajar...



3 comentários:

João Carlos disse...

Marcos, como é o nome da segunda música?

ALICE IN WONDERLAND disse...

João Carlos, se me permite deixe-me responder pelo Marcos, que acho nem deve estar mais on line.
Se vc olhar no video estático aparece o nome: To The Unknown Man, que eu acho foi tema daquele seriado Cosmos do Carl Sagan.

Jefferson disse...

Marcos, o grande destaque das obras do Vangelis são as trilhas sonoras mesmo. Além do filme que você citou é bom lembrar de Blade Runner, A conquiista do paraíso e Alexander.
Abraço e bom domingo.