3 de outubro de 2014

Governo Novo, Ideias Novas



"O último programa do horário eleitoral gratuito – uma das virtudes da Democracia brasileira – revelou a natureza dos dois lados em combate.

Como diz a Dilma, do lado dela, dos fracos e oprimidos, ela sozinha, com o Lula, num programa de incomparável qualidade.

Dilma teve o que mostrar e o que propor:

- médicos especialistas;

- segurança integrada, como foi na Copa de estrondoso sucesso, apesar do Itaúúú ;

- a educação em tempo integral;

- a reforma do currículo do ensino básico;

- o pré-sal, que os adversários sequer mencionam, ou tentam hipotecar à Chevron como o Aecioporto;  e, pior, dele tiram a prioridade ;

- Dilma vai fazer o Pronatec Jovem Prendiz, para que as empresas possam contratar jovens entre 15 e 18 anos (é bom lembrar que nas trevas do Farol de Alexandria era proibido por lei fazer escola técnica ;

- vem aí a banda larga para todos (apesar do Bernardo Plim-Plim, esse campeo de votos !);

- o Brasil sem burocracia;

E ela pergunta: que ideias realmente originais a Oposição tem ?

Nenhuma !

Como diz ela: o que tá bom vai continuar, o que não está vai mudar.

(Lembra do Dudu, que dizia “dá pra fazer mais ?“)

E férias, 13o.,, FGTS e hora extra … mexer nisso ? Nem que a vaca tussa !

Bom, aí veio o programa da Bláblárina.

No programa da manhã, ela teve um surto histérico e lembrou o professor Rogério Cerqueira Leite : ela, de fato, pela manhã, pareceu não regular bem …

À noite, ela foi fiel à sua mais genuina caracteristica: o bláblárismo.

Não disse nada.

Mas, fez menção à corrupção.

Aécio tinha feito o mesmo: corrupção.

Depois de uma melosa aparição com a mulher e os filhos em São João del-Rei – não haveria de ser em Cláudio , na sua Versalhes – vestiu a capa preta das vestais da UDN e se disse um homem honrado, paladino do combate à corrupção – menos em Furnas, por certo.

Corrupção.

Corrupção.

Foi só o que a Oposição teve a declarar nessa campanha.

(Lembra do Dudu, que disse que as ratazanas iam sair de costas do Palácio do Planalto ? Mal sabia ele que ia deixar de herança um jatinho sem caixa preta e Caixa Dois)

Corrupção.

É o que o PiG e seus instrumentos nos partidos politicos tem a invocar contra Vargas, Jango, Brizola, Lula e Dilma.

A Oposição se despede do horário eleitoral por onde começou.

Uma é o Janio da UDN tresloucada.

Outro é o Cristiano Machado, do PSD de Minas, como o Vovô Tancredo, miseravelmente traido pelos paulistas – e alguns poucos mineiros …

Em tempo: o amigo navegante observou que, desde Dutra, essa é a primeira vez em que não há um único paulista candidato a Presidente. O que significa isso ? Deve ter a ver com 20 anos de tucanos no poder …"

Paulo Henrique Amorim no Conversa Afiada


2 comentários:

Anônimo disse...

DILMA 13 PARA NÃO DEIXAR AQUELES QUE ODEIAM POBRE E TRABALHADOR VOLTAR AO PODER. AECIO E MARINA ESTÃO NO MESMO TIME.

Luiz Carlos Azenha disse...

No debate da Globo, Dilma convence eleitor de que é a melhor opção para “mudança”; Marina desmorona, favorecendo Aécio

por Luiz Carlos Azenha

Luciana Genro fez, no conjunto, a melhor apresentação no debate da TV Globo. O ponto alto foi quando massacrou, com argumentos, o candidato Levy Fidelix, quando ambos discutiram a união civil de homossexuais. Fidelix, aliás, também apanhou no tema de Eduardo Jorge, do PV, de tal forma que saiu completamente transtornado da discussão.

Fidelix, como se sabe, marcou o debate anterior, na TV Record, ao dizer grosseiramente que “o aparelho excretor não reproduz”.

Dilma Rousseff teve uma boa atuação, especialmente porque conseguiu conectar seu discurso com o que os telespectadores haviam visto, horas antes, no último programa eleitoral do PT. A ênfase do programa foi no convencimento dos eleitores de que Dilma, afinal, representa a “verdadeira mudança”. O marqueteiro petista conseguiu adiantar a ideia de que Dilma tem a experiência para mudar com segurança. O ex-presidente Lula apareceu duas vezes no programa. Numa delas, repetiu o discurso de que seu segundo mandato foi o melhor que o primeiro.

A presidente começou bem, se adiantando às críticas de oposicionistas sobre a corrupção. Discorreu sobre as medidas que tomará para combatê-la. Dilma não fugiu a confrontos. Quando teve a oportunidade, escolheu o enfrentamento direto com Marina Silva e Aécio Neves.

Emplacou um ponto importante ao dizer que, se os eleitores querem a continuação dos programas sociais — que os adversários Marina e Aécio prometeram continuar –, o melhor a fazer é reelegendo quem os concebeu.

O ponto alto de Dilma foi quando enfrentou Marina na questão da independência do Banco Central. “Eu sugiro que a senhora leia o que está escrito em seu programa”, alfinetou a presidente, antes de descrever os prejuízos que o BC legalmente independente acarretaria.

Aécio Neves saiu-se melhor que Marina Silva — o que, a essa altura, é relevante, especialmente por causa dos indecisos. A candidata do PSB não estava em uma noite inspirada.

O único momento estranho de Aécio foi quando o tucano, ao ser escolhido para responder pelo candidato do PV, Eduardo Jorge, respondeu com os olhos esbugalhados: “Com o senhor estou disposto a conversar sobre tudo!”.

Tudo? Mesmo?

Luciana Genro foi bem praticamente em todas as suas participações. Detonou Levy Fidelix pelo ódio aos homossexuais, falou de “aecioporto” com Aécio Neves e advertiu o tucano: “Você não levanta o dedo para mim!”. Aliás, a candidata do PSOL abriu o programa lembrando aos telespectadores que os donos da TV Globo estavam entre as 5 mil famílias que vivem de juros no Brasil.

“O senhor envergonhou o Brasil”, disse Eduardo Jorge (PV) a Levy Fidelix, por conta das declarações deste no debate da Record. Foi o ponto alto do candidato verde, que teve uma atuação mais discreta desta feita.

Dos três candidatos com chances de ir ao segundo turno pelas pesquisas, Dilma Rousseff foi a melhor. No confronto direto com Aécio Neves, este conseguiu apresentar argumentos fortes quando falou sobre corrupção. Mas, ao lembrar os brasileiros de como foram os governos tucanos, Dilma Rousseff encaixou golpes dolorosos: 12,5% de desemprego e 45% de juros, por exemplo.

O debate na Globo reforçou: a possibilidade, ainda que remota, de Dilma vencer ainda no primeiro turno, conquistando a maioria dos votos dos indecisos; a possibilidade de que, havendo segundo turno, o adversário da presidente seja Aécio Neves.

Trocando em miúdos, Marina Silva — claramente abatida — foi a grande derrotada da noite.