Ocorre que quase por acaso coloquei "With a little help from my friends" em um post mais abaixo. Ouvi agora de novo e aí não resisti e já vou colocar outra.
Na verdade não é dos Beatles e sim do primeiro álbum solo (triplo) do guitarrista e cantor George Harrison, lançado em 1971, "All Things Must Pass".
É a clássica "My Sweet Lord". E o George não está e sim o filho dele (muito parecido).
Foi o concerto tributo que celebrou dois anos da partida do grande Beatle.
Participam: Eric Clapton, Paul McCartney, Ringo Star, Phill Collins, Tom Petty e Billy Preston, além do filho do George.
Uma das coisas mais lindas já feitas na história da música popular!
Há quase 40 anos me emociono com esse hino.
Boa noite.
7 comentários:
Que coisa maravilhosa. Não conhecia esse concerto. Vou correr atrás do DVD.
Obrigada! Beijos!
Que pena que o George tenha partido tão cedo.
Boa noite!
Thank you for "My Sweet Lord".
Estou desatualizado mesmo.
Quando o George Harrison morreu? E de que?
Não acredito que não sabia disso. Deve ser a idade. Com tempo nem sabemos mais quem está vivo ou já morreu!
Abraço.
Nossa!!!! que recordações boas essa música me traz.É... recordar é viver!
Valeu Marcos! bjs...!!!
Dácia, M.I.A., Lily, obrigado pelos comentários.
A.P.: "George faleceu dia 29 de novembro de 2001 em Los Angeles aos 58 anos de idade. Seu corpo foi cremado e as cinzas jogadas no Rio Ganges embora a família não tenha oficialmente confirmado. Sua morte foi devido ao câncer que iniciou no pulmão e atingiu o cérebro. Após a sua morte, sua família emitiu um comunicado: "Abandonou este mundo como viveu: consciente de Deus, sem medo da morte e em paz, rodeado de familiares e amigos". Harrison costumava dizer: "Tudo pode esperar, menos a busca de Deus"."
Ano que vem completa uma década de sua morte.
Essa música está disponível em um DVD que mostra todo o concerto em homenagem a ele.
Se desejar saber mais, segue um texto da época. Mas é um pouco triste...
"O primeiro sinal de câncer de George apareceu na década de 90, no pulmão. Ele enfrentou várias cirurgias para eliminá-lo. Em 2001, o câncer reapareceu em metástase. Apesar dos tratamentos agressivos, logo se descobriu que era terminal, decidindo de imediato passar seus últimos dias em família e trabalhar em alguns projetos para posteriormente serem terminados por sua viúva e filho.
Segundo o site Netparque[7], "Quando, às oito da manhã de sexta-feira, 30 de Novembro, o Mundo soube da morte de George Harrison, já o seu corpo tinha sido cremado e as suas cinzas a caminho de um rio sagrado da Índia.
O ex-Beatle preparou ao milímetro a sua morte, longe da ribalta, discretamente, como era sua filosofia de vida, não permitindo a invasão da sua privacidade e da sua família.
Só três pessoas sabiam onde e como George Harrison iria morrer: a mulher, Olivia, e o amigo, Gavin De Becker, que se encarregou do plano, como o NetParque oportunamente noticiou.
Nem o filho, Dhani Harrison, sabia onde o pai iria morrer, para que o círculo do segredo ficasse ainda mais fechado.
O jornal britânico "News Of The World" conta este domingo como tudo se processou.
No dia 14 de Novembro, quando estava internado em Nova Iorque, George Harrison foi avisado de que já não teria muito tempo de vida. "Onde vou morrer?", perguntou.
Postas de parte as hipóteses de morrer na sua casa em Londres ou no Staten Island University Hospital, de Nova Iorque, onde estava internado, George Harrison combinou com Gavin De Becker que morreria protegido por este em Beverly Hills, afastado dos olhares do Mundo, depois de ter ponderado a hipótese de sua casa no Hawai.
"George Harrison não queria a sua fotografia num caixão como epitáfio", disse um amigo.
Tudo foi combinado meticulosamente entre George Harrison e Gavin De Becker.
No dia 17 de Novembro, foi dada alta de Nova Iorque ao ex-Beatle. Harrison tinha pouco tempo para se despedir da família e dos amigos. Entre outros, chamou a irmã, Louise, que dirige o Hotel "A Hard Day"s Night", em Illinois, e os amigos de sempre Paul McCartney e Ringo Starr.
George e Louise estavam de relações frias, depois de Louise ter aberto o hotel com o nome de uma canção/álbum/filme dos Beatles, o que não agradou ao irmão.
A um Paul McCartney de lágrimas nos olhos, George disse que "já não estaria aqui no Natal".
Ringo, que estava em Boston à cabeceira da filha, também com cancro, voou de imediato e disse que não sairia de ao pé de George "até ao fim", adiando para isso a digressão no Canadá.
"Não adies. Eu estou em paz", respondeu-lhe George Harrison.
Sem publicidade, no dia 17 de Novembro, George Harrison voou no jacto privado de Gavin De Becker para Santa Monica, California, tendo depois sido transportado de ambulância descaracterizada até ao UCLA Medical Centre, em Los Angeles para tratamentos.
No dia 20, a situação clínica do ex-Beatle deteriorou-se, pelo que George Harrison foi transferido para casa de Gavin De Becker, em Beverly Hills, onde ficou isolado. A única visita exterior permitida foi a de Ravi Shankar que lhe tocou cítara.
A morte viria a ocorrer às 13h30 locais (21h30 em Lisboa),(15h30 em Brasília) de quinta-feira, 29 de Novembro.
Segundo o "News Of The World", além da família, dois dos seus melhores amigos indianos, Shayam Sundara e Mukunda, entoaram cânticos Hare Krishna, enquanto o ex-Beatle desfalecia.
O corpo de George Harrison foi cremado às 06h30 do dia 30 de Novembro (hora de Lisboa), tendo o caixão sido coberto por pétalas de rosa numa cerimónia Hare Krishna com o ambiente envolto em essência de sândalo.
Um padre Hare Krishna recitou versos sagrados hindus, do livro Bhagavad-Gita.
As cinzas voam segunda-feira, 03 de Dezembro, para a Índia onde serão espalhadas num rio sagrado, provavelmente o Yamuna, a 40 milhas do Taj Mahal, o rio sagrado que o ex-Beatle amava, ou o Ganges."
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