25 de janeiro de 2011

The Book Is On The Table: Seinfeld e a Filosofia

Já comentei que, por falta de tempo, se acumulam filmes e séries que não consigo assistir e livros que não consigo ler.

Tenho tentado neste mês de janeiro colocar isso em dia, mas é tarefa impossível.

Não consegui ver ainda a quinta temporada de “House” e já lançaram o pacote com a sexta que eu nem vou comprar.

Outra que tento é a primeira temporada de “Seinfeld”, uma série que fez sucesso nos anos 1990, mas que eu nunca acompanhei na TV.

Trata-se de uma comédia sobre... nada! Foi quase tão influente para o humor moderno quanto foi a trupe inglesa do Monty Python em 1970.

Também estou tentando ler um livro sobre essa série (outro que estava na estante faz muito tempo): “Seinfeld e a Filosofia – Um Livro sobre Tudo e Nada” (Editora Madras, organizado por William Irwin, 202 páginas). Nele os autores tentam ver o cotidiano normal dos personagens sobre o prisma filosófico. Achei que o livro era uma piada tal e qual a série que faz graça com o absurdo do dia a dia, mas não é não.

Trechos: “Talvez a contribuição mais famosa do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard (1813-1855) seja sua teoria dos três estágios da existencia humana: o estético (busca do prazer e falta de compromisso), o ético (o individuo se compromete com os valores da sociedade e perde a individualidade) e o religioso (estabelece um compromisso com Deus)”. (...) “É o indivíduo incomum que dá o salto da fé para o estágio religioso. Algumas pessoas permanecem no estágio estético a vida inteira, enquanto outras passam para o estágio ético e lá permanecem. Na verdade, só a crença religiosa não é suficiente para alguém estar no estágio religioso. O indivíduo que vai todos os domingos à igreja não se encontra necessariamente nele. O estágio religioso requer um nível de fé raramente visto, uma fé em que a pessoa sabe quais são seus deveres para com Deus, e é guiada pelo compromisso de cumprir esses deveres a qualquer custo e apesar de todas as aparências. Esse é um estado verdadeiramente profundo para se viver”.

Recomendo a serie e o livro. Se tiverem tempo...

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