18 de janeiro de 2011

Recorde Histórico

Para desespero do PIG...


Brasil bateu recorde e criou 2,5 milhões de empregos com carteira em 2010

Foi o melhor resultado da série histórica do Caged, iniciada em 1992. Total do governo Lula supera 15 milhões

Por: Vitor Nuzzi, Rede Brasil Atual

Publicado em 18/01/2011

São Paulo – O mercado formal de trabalho criou 2.524.678 vagas com carteira assinada em 2010, segundo dados divulgados nesta terça-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Foi o melhor resultado na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), iniciada em 1992, e a primeira vez que o saldo superou 2 milhões. O recorde anterior era de 2007 (saldo de 1.617.392 empregos formais, alta de 5,85%). Com isso, o saldo do Caged nos oito anos de governo Lula chegou a 11.240.760 . Nos oito anos de governo FHC, o saldo foi de 796.967. Para fechar o resultado de 2010, o ministério considerou dados informados após o prazo.

Se forem considerados os números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que inclui os estatutários, o total de 2003 a 2010 deverá ficar próximo dos 15 milhões de empregos formais – os números da Rais 2010 só sairão no ano que vem. Segundo o Ministério do Trabalho, o número chega a 15.048.311, ante 5.016.672 na gestão FHC.

Apenas em dezembro do ano passado, o mercado formal eliminou 407.510 vagas (-1,15%). Conforme a série histórica do Caged, o emprego com carteira sempre cai nesse mês, por fatores sazonais.

Em 2010, o setor de serviços abriu 1.008.595 empregos formais. Em seguida, veio o comércio, com 601.846. A indústria teve saldo de 536.070 vagas e a construção civil, de 329.195. A agricultura foi o único setor com saldo negativo (-2.580).

O ministro Carlos Lupi projeta novo recorde para este ano. Ele estima que serão abertas 3 milhões de vagas. "O Brasil tem muito a desenvolver. O mercado está crescendo, e por isso a circulação de mão de obra é maior. Temos o PAC 2, o Minha Casa, Minha Vida, as Olimpíadas e a Copa, que contribuirão para seguirmos avançando. O controle da inflação e a economia crescendo justificam esse avanço."

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