22 de março de 2012

A Copa, a Cerveja e o Congresso

Li que a Presidenta Dilma Rousseff foi mais uma vez derrotada ontem com o adiamento da votação da Lei Geral da Copa.
É de se perguntar quem é que foi realmente derrotado. A meu ver foi o Brasil.
A questão não é moral. Nem entro no mérito de benefícios ou prejuízos da venda de bebidas nos estádios durante a Copa (esse é o motivo alegado para não aprovação).
O fato é que Lula, em comum acordo com lideranças do Congresso e com os Governadores, assinou um termo com a Fifa.
A aprovação nada mais é que oficializar esse acordo assinado que garantiu a Copa no Brasil.
Sem isso corre o país o risco de mais uma vez ser taxado de “não ser um país sério”. Ok Charles de Gaulle, via contatos mediúnicos (atenção: isto é uma piada), avisou que nunca falou isso mas não concordam que seríamos motivo de chacota internacional?
Lula não rubricou o acordo sozinho. Até mesmo Governadores da oposição, que queriam a Copa em seus estados, assinaram, incluindo José Serra e Aécio Neves.
O que acontece com o congresso (com minúscula, por favor) agora, inclusive na base aliada, é aquela velha estratégia de pressão do “toma lá da cá”. Com uma base dessas quem precisa de oposição?
Se continuarem com essa novela, sugiro a Dilma chamar a Fifa, dizer que o Congresso não aprova o compromisso firmado pelo país e dar a liberdade para a federação cancelar a copa no Brasil e levar para Europa ou para um daqueles Emirados. Não faltam interessados por lá. E com muita cerveja.
Assumiríamos nesse caso a nossa insignificância política.
Ou aprendemos a respeitar acordos firmados – acima dos interesses políticos – ou desistimos de ter uma posição de destaque internacional. E quem vai pagar essa conta são os senhores deputados. Com os 10% do garçom.

Um comentário:

Anônimo disse...

sempre esse congresso já viu que tudo de errado é com os deputados? tá na hora de revermos isso. só servem para atrapalhar. merda!