1 de setembro de 2012

Europa: 18 milhões de desempregados

Neste momento da história é muito bom estar aqui no Brasil cuja economia permite um estado de quase pleno emprego.
A Europa não consegue melhorar e parece que infelizmente ainda vai sofrer um bom tempo.


LONDRES, REINO UNIDO, 31 de agosto (Folhapress) - A zona do euro registrou em julho deste ano 18 milhões de desempregados, o maior número desde a sua criação em 1999, segundo dados divulgados hoje pela Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia.
A taxa de pessoas sem emprego permaneceu em 11,3%, o mesmo índice registrado em junho -nível recorde desde a criação do bloco-, mas houve um aumento de 88 mil pessoas no rol de desempregados. Julho foi o 15º mês consecutivo em que o índice se manteve acima dos 10%.
Em julho de 2011, o percentual de desemprego estava em 10,1%. Desde então, pouco mais de 2 milhões de pessoas perderam seus postos de trabalho na zona do euro.
Na União Europeia, o índice foi ligeiramente menor, com 10,4% da população economicamente ativa desempregada. O bloco registra pouco mais de 25 milhões de pessoas sem emprego.
Chipre, Irlanda, Portugal, Espanha e Grécia, os cinco países que pediram socorro financeiro às autoridades europeias, têm índices de desemprego acima de 10%.
Os maiores são da Espanha, com 25,1%, e da Grécia, com 23,1% (dado de maio).
Já os menores índices pertencem à Áustria, com 4,5%, seguida por Holanda, com 5,3%, e Alemanha e Luxemburgo, que registram 5,5%. Todos esses países defendem o discurso de austeridade fiscal como resposta à crise.
Entre os jovens, o desemprego na zona do euro ficou em 22,6% no mês de julho. Novamente os mais altos índices cabem à Espanha, 52,9%, e à Grécia, 53,8%.
Na outra ponta, as economias mais sólidas da zona do euro permanecem com os menores índices também entre os jovens. A Alemanha, economia mais dinâmica do continente, tem a menor taxa entre jovens de 15 a 24 anos: 8%. Em seguida aparecem Áustria, com 8,9%, e a Holanda, com 9,2%.

Fonte: TN

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