28 de setembro de 2012

Festival do Rio 2012: Carlos Zéfiro


Está acontecendo o Festival do Rio 2012, uma das maiores mostras cinematográficas do país, abordando todos os estilos
O mais legal é a oportunidade de assistir filmes e documentários que normalmente não fazem parte da programação pipoca dos cinemas de programação pasteurizada.
Infelizmente mais uma vez não estarei presente.
Mas não perco o foco e em algum momento vou passar a ir todos os anos.
O endereço é Festival do Rio 2012, que contem toda programação.
O amigo Marcus Vinícius acabou de assistir dois e mandou mensagem via Facebook:

"Meus Amigos, tive o prazer de assistir a dois filmes ( na verdade, 1 era Curta ).
Pra quem curte ou curtiu um pouco da Cena musical do Rio, como o meu amigo Marcos Oliveira, vale muito a pena assistir a "Rio anos 70". Com todo "puritanismo" Zona Sul, recomendo.
Foi delicioso também "redescobrir" Carlos Zéfiro, a partir do curta "Zéfiro Explícito".
Pra quem tem crachá da Petrobras, aqui no Festival do Rio, paga meia-entrada.
Tá dada a dica..."

Bem, para quem - igual a mim - está fora do festival e como o Vinícius aguçou minha curiosidade, resolvi procurar na Internet um dos citados, o do Carlos Zéfiro que fez parte da formação "cultural" de toda uma geração. A identidade do Zéfiro! Muitos depoimentos interessantes.
E não é que achei...
Coloco o link para quem quiser assistir. Tem 15 minutos. Não inseri aqui porque tem cenas explícitas. Mas é bem curioso até para os mais jovens que não pegaram aquela época.
Sigam o link (18 anos, apenas por causa de poucas cenas): "Zéfiro Explícito".

Talvez o maior mistério de comunicação e música da história do país: 30 anos de mistério!

Gênero: Documentário
Subgênero: Prêmio Porta Curtas
Diretor: Gabriela Temer, Sergio Duran
Elenco: Gil Caminha, Juca Kfouri, Nilton Bahlis, Otacílio D'Assunção, Otacílio D'Assunção, Paulo Cesar Pereio
Duração: 15 min     Ano: 2012     Bitola: Digital
País: Brasil     Local de Produção: RJ
Cor: Colorido
Sinopse: Sob o pseudônimo de Carlos Zéfiro, o funcionário público Alcides de Aguiar Caminha publicou centenas de quadrinhos eróticos que influenciaram gerações. Alcides também foi compositor de sambas, em parceria com grandes nomes como Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito. Esta é história de sua descoberta.

P.S.: É do próprio Carlos Zéfiro o clássico verso musical "Tire o seu sorriso do caminho que eu quero passar com minha dor".
P.S.2: Mudei de ideia e coloquei o filme no blog. Muito interessante a história, pena que são apenas 15 minutos que não se aprofundam muito no lado compositor do funcionário público Alcides.
Não se assustem com algumas cenas rápidas que reproduzem páginas das revistas. Analisando bem, "Avenida Brasil" é mais 'pesada'.



3 comentários:

M.V. disse...

Via Face:

A sétima arte nos revela a beleza daquilo que nossa vida nos põe a concluir como banal. A atmosfera carioca favorece... RECOMENDO MUITO...MUITO , MUIIIIIIIITO MESMO. Valeu pelo post e pela menção...

Anonima disse...

Muito legal, interessante e por incrível que pareça, emocionante. Alem do lado histórico.
Valeu por trazer um pouco do festival do Rio para nós. Obrigada.

Anônimo disse...

Bom dia.
Essa foi a maior surpresa que o blog me reservou.
Nem imaginava que existia esse filme.
Viajei até minha adolescência de jovem levado...
Tempos bons que não voltam.