11 de setembro de 2012

Músicas para a Saúde

No post anterior mostramos a pesquisa "música nos ambientes de trabalho" e apontamos que estava incompleta por faltar locais onde se trata de saúde, entre outros.
No início de 2011 publicamos aqui um post que tratava exatamente de se usar a música não apenas como fundo musical em determinados locais mas também da utilização da mesma como um tratamento complementar na área da saúde, tanto nos aspectos físicos como emocionais.
Basicamente música para acalmar as pessoas e o ambiente ao redor (coletivamente), afinal o aspecto emocional influencia absolutamente tudo em nossa vida. E em uma época em que somos submetidos a tanto stress em todos os ambientes e momentos...
Achamos que este post é um bom complemento do anterior. 
Trata-se de comentários de músicos e pesquisadores da área sobre assunto que praticamente não é divulgado.

Música é momento e, para cada instante, uma trilha sonora adequada
E com relação à saúde? Fazer um saudável exercício aeróbico na academia exige uma música mais agitada. Dance ou Heavy-Metal. Para correr na praia basta o som das ondas, que também é relaxante.
Falando em relax, que tal uma música mais calma?
Em uma das edições do Jornal Metamúsica publiquei um artigo especial sobre as possibilidades oferecidas pela música como elemento de auxílio à preservação ou recuperação da saúde.
Não foi um artigo sobre Musicoterapia e sim sobre sons que facilitam o fluir das informações de auto-cura que cada um traz dentro de si.
Especificamente comentei sobre uma caixa com quatro CDs cujo propósito era exatamente esse. O título era “O Poder da Música – Muito Além dos Sons”.
Trabalhos de Jim Oliver, Dr. Jeffrey Thompson (Ph.D.), Deuter e Steven Halpern compunham a coleção.
Não pretendo (por enquanto) reproduzir a matéria aqui, que é longa, mas mostrar algumas composições e comentários dos autores, pesquisadores e músicos.
Está dentro da idéia de “Medicina Quântica” (cliquem neste link) defendida aqui pelo Luiz Felipe Muniz em excelente artigo.
As exigências atuais costumam nos jogar em inesperadas ondas de estresse. A mente, a alma e o corpo respondem a isso, criando doenças físicas, psíquicas e espirituais.
A busca de uma melhor atitude mental deve ser contínua e traz benefícios individuais, familiares, comunitários, planetários e cósmicos. Não se trata de ‘esoterismos’, mas da realidade que – do micro ao macro – somos um único organismo vivo.
Ouçamos as músicas e os autores sobre isso. Eles podem nos ajudar. 

“Nós geralmente nos vemos presos a arrependimentos quanto ao passado e temos grande ansiedade sobre o futuro. A música pode nos ajudar a curar a separação que isso cria e nos permitir viver de fato no presente.” (Jim Oliver)

“Tudo vibra na natureza. Pensando em doença (nota do blogueiro: em todos os níveis), eu argumentei que doença é ‘des-harmonia’, ‘des-tempero’, ‘dis-torção’, ‘dis-sonância’, ‘des-ilusão’ e ‘des-conexão’ (fragmentação da psique). Eles são sinônimos da mesma coisa – não ser um todo, conectado e integrado”. (J.O.)

“Os sons específicos remetem-se às áreas específicas, mas a combinação dos sons em ‘música’ é o que envolve as emoções. Sem cura no nível das emoções e da alma não pode haver uma cura completa no corpo físico”. (J.O.)

“Usando o som, é possível fazer mudanças profundas nos padrões de ondas cerebrais e estados de consciência, observáveis em equipamentos de mapeamento de ondas cerebrais (EEG), bem como mudanças positivas no corpo, mensuráveis através de testes de sangue, equipamento de biofeedback e outros procedimentos sofisticados”. (Dr. Jeffrey Thompson)

“Em minhas gravações costumo utilizar três classes de sons: ‘sons primordiais’ (nossa primeira experiência sensorial, ainda como feto, que tem semelhanças com sons captados pela nave Voyager), ‘transferencia de ondas cerebrais’ (utilização de ondas alfa e theta; certos arranjos podem criar uma atmosfera de paz, mistério, maravilha e abertura) e ‘música mística em múltiplas camadas’ (com efeitos em 3D, sendo melhor ouvir com fones de ouvido).” (J.T.)

“Todo desconforto e estresse, toda doença e mal-estar tem a tensão como uma das suas causas principais. Um profundo e total relaxamento, portanto, formará a base de qualquer cura verdadeira e duradoura” (Deuter)

“Nós vivemos em uma sociedade que chama nossa atenção para o exterior, onde todas as energias, todos os objetivos e esforços são direcionados para fora. Portanto, encontramo-nos em desequilíbrio pouco saudável, que nos fará sentir vazios. A música e os sons e a proximidade com a natureza (mar, florestas) podem ser um caminho para nosso interior, para nosso bem estar” (Deuter).

“A base da minha abordagem de curar através da música é empregar a sabedoria própria de corpo/mente e a habilidade geneticamente programada de curar-se, ao apresentá-las com as vibrações apropriadas. Minha intenção sempre foi usar a música e o som para ajudar o corpo a entrar em seu estado natural de equilíbrio e harmonia. Sabemos como equilibrar e curar a nós mesmos, se nos for dada a oportunidade e o encorajamento para tal. Fazemo-lo automática e efecientemente quando estamos em total relaxamento.” (Steven Halpern)

“Autoridades médicas tem documentado os efeitos benéficos da música através de exames específicos, de maneira que não se trata apenas de crença ou gosto musical. Além das mudanças físicas eu acredito que há um efeito no nível da alma, e que há de fato uma ressonância celular acontecendo no ouvinte, ressonância esta que auxilia o corpo, a mente e o espírito a restabelecerem sua conexão com o Criador, a Fonte (ou qualquer outro nome mais apropriado para você).” (S.H.)

Deuter


Músicas de Iasos, Constance Demby, Jonn Serrie, Tom Moore, Charles Thaxton e Steven Halpern. Vídeo de Ken Jenkins.

Um comentário:

M.I.A. disse...

Excelente!!!!