7 de setembro de 2010

Música no Blog (11): Andy Narell & Béla Fleck and The Flecktones

Como disse uma leitora do Blog, promessa é dívida. Prometi e com esse post termino de cumprir o objetivo de fazer uma sequencia musical especial neste feriadão que termina hoje, Dia da Pátria.

É verdade que facilitou o fato de eu não ter me ausentado da city por motivo de força maior.

Daqui a aproximadamente um mês repetimos a dose. Mas a música vai continuar em nossos posts normais em conjunto com abordagens políticas, ecológicas, humorísticas, etc.

É que tentamos fazer do nosso blog uma extensão do que discutimos e vemos em nosso dia dia. Daí a multidisciplinaridade ao invés da “especialização”.

E se o tema recorrente tem sido mudança, dou uma guinada no que tenho selecionado musicalmente até agora.

Se você gosta de música instrumental, ótimo. Mas chamo a atenção especial de você que não gosta. Tente se concentrar nesse vídeo. Ok é um pouco longo, são 7 minutos. Mas faça um esforço, hoje é feriado!

É que acho impossível alguém que goste de música passar imune a uma apresentação dessa. Porque aposto nisso? Simples. É que vemos aqui músicos extremamente habilidosos utilizando esse dom divino em benefício da criação da beleza musical e não buscando mostrar apenas sua própria habilidade.

Não há demonstrações inócuas de virtuosismo, embora todos sejam virtuoses. Tudo foi colocado a serviço do público, para o seu deleite espiritual.

Acho que isso é que faz a diferença.

Andy Narell toca Steel Drum e Béla Fleck ‘banjo guitarra’. Mas atenção em toda a banda (Flecktones). Emocionante.

Sobre o estilo musical, é tudo. Reflete a atmosfera de gravadoras como a Windham Hill, ECM Records, Narada, etc. Ao mesmo tempo é Jazz, Fusion, Bluegrass, Folk, World Music, New Age... e não é nada disso.

Eles mudam sempre o andamento e são transdisciplinares.

Igual ao blog. Igual a nós. Quer dizer, quase...

Obrigado pela audiência. Até breve.

3 comentários:

Lily disse...

O especial de feriado foi excelente.
A promessa foi cumprida divinamente
O tema da mudança, variação e "melting" é nítido nessa última apresentação. Muito boa música. Sou suspeita, porque gosto de música instrumental também.Não sei se o que vou falar é bobagem, mas nos últimos momentos da apresentação, tive a impressão de estar ouvindo música brasileira antiga, do início do século passado, como choro ou seresta.
Obrigada ao Marcos Oliveira pela seleção e ao Luiz Felipe pelos Posts.

Jefferson disse...

Marcos, esse último post lembrou sua fase do Jornal Metamúsica. Não está na hora de criar o Blog Metamúsica?
Valeu e um grande abraço.

Marcos Oliveira disse...

Lily, que bom que gostou.
Você está certa. Lembra choro. Esses músicos "feras" do exterior costumam ouvir música brasileira de qualidade. Conhecem.

Jefferson, obrigado.
Não ainda não está na hora de voltar ao Jornal Metamúsica, seja impresso seja via Internet.
Mas chegaremos lá.
Por enquanto ficamos abrigados aqui mesmo.
Abraços.