Um dia inteiro de intensas chuvas na cidade maravilhosa traz de volta o destaque que o tema requer, pois não há mais tempo a perder com discursos inflados e belos enquanto o Planeta sinaliza forte com ajustes climáticos jamais visto pelas sociedades contemporâneas em todo o mundo!
Os nossos políticos terão que apresentar sim planos concretos de proteção da sociedade humana e suas habitações em meio aos intensos processos de ajustes ambientais...o que ocorre agora com o Rio é apenas o início de um grande e desafiador processo de reequilíbrio ambiental de consequências climáticas imprevisíveis...
Veja o que diz o texto abaixo:
O caos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Por Renê Garcia Jr, Colunista da Plurale
Prezados leitores , escrevo esta pequena nota, em uma situação de perplexidade com o estado de devastação que ocorre na cidade do Rio de Janeiro e nas cidades de Niterói e São Gonçalo - por conta da chuvas do dia 5 de abril e sua continuidade ainda hoje. Cenas chocantes, terríveis, devastadoras, que me fizeram rememorar as tragédias em 1966, quando um verdadeiro dilúvio se abateu sobre nossas cabeças. Naquela época, centenas de pessoas morreram, outras tantas ficaram desabrigadas por conta de quedas devastadoras em morros cariocas. Lá, como agora, houve queda total nos serviços publicos - eternizados pela ironia do povo carioca , na famosa canção - "Rio de Janeiro , cidade que me seduz , De dia falta aqua , De noite falta luz "
Naquela época, era uma criança de cinco anos, assustada e insegura com tudo o que estava acontecendo. As cenas da época dos jornais e da incipiente cobertura dos canais de televisao nos traziam uma tragedia nuca conhecida. Hoje decorridos 44 anos, as cenas que temos acesso praticamente on-line pelos principais orgãos de imprensa contida em diversos sites da web; nos fazem pensar e repensar sobre o que nós fizemos em todo esse tempo.
Lembro de medidas tomadas ao longo da década de 70. Mas, no real e concreto, nosso pesar e frustação continuam o mesmo. A insuficiência de recursos publicos em investimento em infraestruta e a ausência de políticas publicas no que toca ao constante crescimento de habitação em areas em risco e encostas, nos deixam com duvidas existencias quanto ao interresse publico efetivo para a solução do problema. Caro leitor eu lhe faço uma pergunta: você já viu ou já escutou algum candidato ao cargo executivo no âmbito municipal ou estadual ter como política em suas estratégias marqueteiras de campanha a estes cargos tomado este tema como prioridade efetiva?
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