Se por um lado representa o reconhecimento internacional do Brasil como um país importante no contexto mundial, a eleição de um brasileiro, José Graziano, para diretor-geral da FAO - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, também sinaliza depositar agora, nas costas do maior produtor de alimentos do planeta, uma magnífica responsabilidade perante a crise na produção de alimentos e a miséria do desemprego que se alastra como praga no arrozal e que, para muitos povos, já se tornou cenário atual.
Muitos comentaristas internacionais depositam suas crenças no fato de que foi a fome, o desemprego, a elevação dos preços dos alimentos, dentre outros fatores políticos, que na verdade promoveram as revoltas nos países africanos e árabes. Os jovens sem esperanças no futuro, a internet e o desenfreado aumento dos alimentos tem sido uma mistura explosiva e tem derrubado antigas ditaduras por todo o canto agora...não será fácil reverter as tendências, ainda mais quando se confirmam a cada dia, que as mudanças climáticas já estão também impactando fortemente na produção de alimentos, chegando ao impensado fato de países grandes produtores de trigo, como por exemplo a Rússia, anunciar que a atual safra não será exportada, pois somente conseguirá atender ao consumo interno!
Os desafios serão enormes para o Graziano no próximo ano... boa sorte a ele e a todos nós:
"O agrônomo brasileiro José Graziano, de 61 anos, foi eleito neste domingo (26/06) o novo diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Ex-ministro de Segurança Alimentar do governo Lula, Graziano ocupará o cargo no período de janeiro de 2012 a julho de 2015. Desde 2006, ele atuava como representante da agência na América Latina e no Caribe.
A eleição ocorreu durante a 37ª Conferência da FAO, evento que começou ontem (26), em Roma. Com o apoio do governo brasileiro Graziano recebeu 92 dos 180 votos. O segundo colocado foi o ex-ministro de Relações Exteriores espanhol Miguel Ángel Moratino. Inicialmente também concorriam ao posto o austríaco Franz Fischler, o indonésio Indroyono Soesilo, o iraniano Mohammad Saeid Noori Naeini e o iraquiano Abdul Latif Rashid."
Muitos comentaristas internacionais depositam suas crenças no fato de que foi a fome, o desemprego, a elevação dos preços dos alimentos, dentre outros fatores políticos, que na verdade promoveram as revoltas nos países africanos e árabes. Os jovens sem esperanças no futuro, a internet e o desenfreado aumento dos alimentos tem sido uma mistura explosiva e tem derrubado antigas ditaduras por todo o canto agora...não será fácil reverter as tendências, ainda mais quando se confirmam a cada dia, que as mudanças climáticas já estão também impactando fortemente na produção de alimentos, chegando ao impensado fato de países grandes produtores de trigo, como por exemplo a Rússia, anunciar que a atual safra não será exportada, pois somente conseguirá atender ao consumo interno!
Os desafios serão enormes para o Graziano no próximo ano... boa sorte a ele e a todos nós:
A eleição ocorreu durante a 37ª Conferência da FAO, evento que começou ontem (26), em Roma. Com o apoio do governo brasileiro Graziano recebeu 92 dos 180 votos. O segundo colocado foi o ex-ministro de Relações Exteriores espanhol Miguel Ángel Moratino. Inicialmente também concorriam ao posto o austríaco Franz Fischler, o indonésio Indroyono Soesilo, o iraniano Mohammad Saeid Noori Naeini e o iraquiano Abdul Latif Rashid."
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