Ontem eu resolvi arriscar num daqueles filmes que exploram o enigma entre homens e lobos, não me arrependi, gostei muito do desempenho do mundo siberiano, do conflito existencial, algo que nós, os urbanoides desde sempre, jamais nos permitiremos sequer uma breve aproximação.
Não posso negar a minha atração umbilical pelo tema, coisas da natureza inexplicável de cada um, nem negar que a fita francesa não ofereceu protagonistas humanos mais calibrados para o propósito da mensagem, entretanto, ainda assim havia um certo encantamento com o fabuloso das pastagens siberianas em meio a amplitude dos vales e das montanhas cobertas de neve, da visão daqueles animais magníficos que são os lobos, e daquele povo nômade mergulhado no improvável mistério da sobrevivência em terreno tão hostil...repito...valeu a pena os sentidos provocados nas belas imagens.
O filme é o primeiro drama aventura produzido pelo diretor francês Nicolas Vanier, cuja experiência é do mundo dos documentários.
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Sergei (Nicolas Brioudes) faz parte dos Évène, um povo nômade que cria renas e vive nas montanhas da Sibéria Oriental. Ao completar 16 anos ele é nomeado guardião do grande rebanho de renas do clã de Batagai. Sergei aprendeu a caçar e matar lobos sem sentir qualquer pesar, mas a situação muda ao encontrar uma loba e seus filhotes.
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