30 de julho de 2011

Alessandra Lariu: Uma brasileira no topo mundial da publicidade digital

Vimos a pouco a festa de lançamento da Copa do Mundo 2014 com o sorteio das chaves para as eliminatórias, no Rio de Janeiro. Muito boa. Presença de Dilma Rousseff. E, em vídeo é claro, Tom Jobim & Frank Sinatra, cantando "Garota de Ipanema".
Mais Brasil lá fora (a cerimonia foi transmitida para centenas de países).
Já estamos acostumados com o destaque conseguido por brasileiros no exterior, sobretudo no mundo do futebol e da música.
No entanto é cada vez maior o número de conterrâneos aparecendo no mercado mundial em outras áreas.
Na lista dos melhores do mundo!
Dá para apontar nomes da medicina à economia, passando por culinária e cinema.
A maioria desconhecida do grande público. Talvez por não se dedicar ao futebol ou à música.
Neste post destacamos o nome da publicitaria Alessandra Lariu, formada em produção editorial pela UFRJ.
Ela foi eleita a 29ª pessoa mais criativa do mundo em 2010 no ranking anual da revista americana Fast Company. Convenhamos, não é pouca coisa não.
Depois de abandonar a diretoria de criação do grupo digital McCann Erickson em abril (corajosa), passou a se dedicar exclusivamente à empresa She Says (A Place for Women in Digital). Confiram aqui a interessante proposta dessa empresa: She Says.
Algumas palavras dela:

"Observar as pessoas e o que elas fazem é importante para a criatividade. E isso você faz não só no horário de expediente. É preciso saber olhar para outros campos, que não da sua área. Eu, por exemplo, gosto de arquitetura. Outra estratégia para chegar a boas criações é combinar duas coisas que você não imaginaria juntas. Eu gostaria, por exemplo, de fazer um game no Wii para ensinar crianças a administrarem seu dinheiro, para fazer publicidade de um banco."

" Em 2006, eu e minha amiga Laura Jordan percebemos que não havia muitas mulheres em cargos altos na área de publicidade. E eu não entendo por que, afinal, nunca vi barreira nenhuma, não sofri preconceito. Quando o grupo se encontra, há discussões sobre temas que vão ajudar as mulheres nas suas carreiras. Já temos grupos formados nos Estados Unidos, Canadá e Austrália. Agora, estamos formando um grupo em Curitiba." (sobre a criação do She Says)

"A década passada foi das redes sociais. Nos próximos dez anos, nossa vida online vai ser regulada pelas redes de influência. Até agora, usamos a internet para criar conexões entre amigos, família e colegas de trabalho; de agora em diante, o mais importante não é a conexão em si, mas o valor de cada pessoa nas redes sociais. Agora que todo mundo está conectado, o passo é saber quem são as pessoas com poder de influenciar e colaborar com outras."

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