17 de julho de 2011

Música no Blog para fechar o Domingão que não é do Faustão: é de eliminação

Falar o que do Brasil na Copa América? Nem vou comentar sobre o jogo. Mas perder quatro pênaltis seguidos? Não é vexame demais para uma seleção brasileira?
Tá complicado. 2014 vem aí...

E, para não dar viagem perdida aqui no blog, segue a continuação do post musical de ontem.

Boa semana a todos.

Olha uma versão do tema principal do Harry Potter. Não poderia faltar, né?!

Belíssima, belíssima canção do Dire Straits, tanto o instrumental como a letra.

Ficar hospedado em um bom hotel é legal, certo? Mas nesse da Califórnia eu não sei não... Desvendem o enigma. Classic Rock do Eagles lançado em 1977, em versão acústica.

Oasis, a banda dos irmãos que não gostavam um do outro (e continuam se odiando), mas fizeram músicas lindas como esta que tem clipe com cenas do filme "O melhor amigo da noiva".

Ela não aparece há tempos aqui no blog. Mas tanto eu como o Felipe somos fãs. Referência em New Age Music, Música Clássica e Música Celta. Dias claros e sem chuva deste mês de julho me fizeram lembrar dessa linda música. Achei esse video que retrata bem a canção.

Agora as nacionais.

Walter Franco, uma espécie de 'marginal' injustiçado da MPB: "Vela Aberta"

O grupo mineiro Pato Fu que deu uma ar diferente ao Rock Brasil nos anos 90. Letra legal.

Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci

2 comentários:

Maria Inês disse...

Nossa! Walter Franco. Grande lembrança, Marcos. É um daqueles nomes esquecidos da MPB. E um dos melhores de todos os tempos. Ele fez muita coisa boa como Respire Fundo, Revolver, e aquela
Tudo é uma questão de manter / a mente quieta / a espinha ereta / e o coração tranquilo.
Valeu!
Bj.

Ryan disse...

Marquinho, peguei para seus leitores uma análise da música Hotel California que retirei co site Wiplash.
Depois coloca a versão original que é mais legal. Sei que vc optou por essa acústica por conta da tradução.
Abraço e parabéns pela seleção musical.

"Hotel California" é a primeira música do disco homônimo da banda norte-americana EAGLES, gravado e lançado em 1976. O álbum é um dos 15 mais vendidos da história do rock, tendo chegado a 20 milhões de cópias em 2009, segundo fontes extra-oficiais.

São muitas as interpretações do significado da mítica letra. Algumas são difíceis de engolir, como a que alardeia relações com seitas demoníacas e forças ocultas. Outras, um pouco mais plausíveis, mas ainda inconsistentes, trazem que a música diria respeito a um local da Califórnia ligado à recuperação de drogados e perturbados mentais.

Dentro do que parece a interpretação mais racional, a letra de "Hotel California" trata dos excessos e tentações ao alcance de uma banda de rock experimentando o sucesso, como o EAGLES da primeira metade dos anos 70. A fundamentação para essa linha de pensamento vem especialmente das entrevistas dos membros da banda desde 1976.

O conteúdo da música provavelmente seja uma autobiografia do estilo de vida deles. Basicamente a letra trata de materialismo e excesso. Dentro dessa visão, o "Hotel California" não seria um lugar, mas o universo de armadilhas e perdições para o fictício viajante, personagem principal da música. Uma vez dentro desse universo, a letra evidencia a dificuldade do “hóspede” para ir embora. "Você pode pedir a conta quando quiser, mas jamais poderá sair...", salienta o último verso.

Don Henley, o compositor, afirmou em entrevista recente que "a canção é uma alegoria sobre o hedonismo e autodestruição na indústria da música no sul da Califórnia durante a década de 1970. É basicamente uma canção sobre o lado sombrio do sonho americano e sobre o excesso na América, algo que a gente sabia muito a respeito". Glenn Frey, um dos guitarristas da banda, também afirmou que Hotel California "explora as vísceras do sucesso, o lado escuro do Paraíso, como estávamos vivendo em Los Angeles na época".

Ao longo de toda a canção está clara a inquietação deles sobre o preço a pagar pela facilidade de alcançar algumas coisas. Fica evidente o conflito entre o aspecto convidativo das tentações e o caminho sem volta ao qual elas acabam direcionando. A letra fala em banquetes, mulheres, flores, fartura, mas tudo isso andando junto ao questionamento do narrador sobre aquilo tudo ser o paraíso ou o inferno.

Parece sintomático o desconforto do compositor com a "prisão", no caso o "Hotel California", onde as celebridades são encarceradas ao alcançar o topo, em relação a drogas, álcool, mulheres ou ao próprio show business. Talvez tenha sido um momento de reflexão da banda sobre o alto custo, para eles, do lado dourado da fama e do sucesso.

A música, que tem nos vocais o batera Don Henley, ganhou um Grammy de melhor canção do ano, em 1977. Mesmo advinda de um enraizamento country/folk, a banda conseguiu desenvolver em "Hotel California" um rock de primeira qualidade, com evidentes genes da corrente progressiva que dominou os anos 70. A guitarra marcante em riffs e solos by Don Felder e Joe Walsh e o final entusiasmante são duas indeléveis características para transformá-la em um clássico.