Materia publicada na página da National Geografic.
Temperatura dos oceanos bate recorde
Meio ambiente - 21/08/2009
"A água dos oceanos na Terra está cada vez mais quente. De acordo com o Centro Nacional de Dados Climáticos dos Estados Unidos (NCDC, na sigla em inglês), a temperatura média dos mares atingiu 17 graus Celsius em julho - a mais alta já registrada desde que as medições tiveram início, em 1880.
Para os meteorologistas do NCDC, a alta na temperatura é resultado de fenômenos naturais, como o El Niño, aliados à ação destrutiva do homem sobre a natureza, que contribui para o aquecimento global.
Ainda segundo os cientistas, a água mais quente poderá acelerar o derretimento de geleiras e, possivelmente, fortalecer furacões. Um dos efeitos desse aquecimento que já pode ser percebido e a destruição de recifes de corais. No Golfo do México, onde a temperatura média das águas atingiu os 32 graus Celsius, houve um aumento considerável na quantidade de furacões.
O aquecimento é mais forte no Ártico, onde a temperatura das águas já aumentou 10 graus. Para os cientistas, esse fenômeno é mais um indicador das mudanças causadas na Terra pelo aquecimento global. Os pesquisadores do NCDC explicam que é mais difícil haver aumento de temperatura nos mares do que nos continentes e que o resfriamento das águas é ainda mais difícil.
"Esse aquecimento das águas que nós estamos vendo não vai desaparecer no próximo ano. Ele vai persistir por um longo tempo", explica Andrew Weaver, da Universidade de Victoria. Segundo ele, é preciso cinco vezes mais energia para se aquecer os oceanos do que os continentes."
Temperatura dos oceanos bate recorde
Meio ambiente - 21/08/2009
"A água dos oceanos na Terra está cada vez mais quente. De acordo com o Centro Nacional de Dados Climáticos dos Estados Unidos (NCDC, na sigla em inglês), a temperatura média dos mares atingiu 17 graus Celsius em julho - a mais alta já registrada desde que as medições tiveram início, em 1880.
Para os meteorologistas do NCDC, a alta na temperatura é resultado de fenômenos naturais, como o El Niño, aliados à ação destrutiva do homem sobre a natureza, que contribui para o aquecimento global.
Ainda segundo os cientistas, a água mais quente poderá acelerar o derretimento de geleiras e, possivelmente, fortalecer furacões. Um dos efeitos desse aquecimento que já pode ser percebido e a destruição de recifes de corais. No Golfo do México, onde a temperatura média das águas atingiu os 32 graus Celsius, houve um aumento considerável na quantidade de furacões.
O aquecimento é mais forte no Ártico, onde a temperatura das águas já aumentou 10 graus. Para os cientistas, esse fenômeno é mais um indicador das mudanças causadas na Terra pelo aquecimento global. Os pesquisadores do NCDC explicam que é mais difícil haver aumento de temperatura nos mares do que nos continentes e que o resfriamento das águas é ainda mais difícil.
"Esse aquecimento das águas que nós estamos vendo não vai desaparecer no próximo ano. Ele vai persistir por um longo tempo", explica Andrew Weaver, da Universidade de Victoria. Segundo ele, é preciso cinco vezes mais energia para se aquecer os oceanos do que os continentes."
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