Na minha juventude (e não faz muito tempo, ok? Ou melhor: que tal nos mantermos sempre jovens?) gostava de ler livros de ficção científica. Meus autores preferidos eram Phillip K. Dick e Arthur C. Clarke. Mas o mais respeitado pela crítica era o Isaac Asimov. Isso porque, além de escritor, era um cientista.
Muitos filmes de ação e fantasia foram baseados em obras dele. Um exemplo é a produção "I Robot".
Tinha um livro de não-ficção chamado "Escolha a Catástrofe". Ali ele descrevia as diversas formas como o mundo poderia acabar repentinamente ou aos poucos. Me lembrei disso porque recebi uma nota de um amigo que mostra uma reportagem sobre um possível vulcão nas Ilhas Canárias, nada suficiente para acabar com o mundo, mas dá causar estragos em quatro continentes provocados por megatsunamis. Vejam aqui. "Vulcão nas Ilhas Canárias ameaça explodir e gerar onda que chegará a África, Caribe, América do Norte e Norte do Brasil"
A verdade é que, depois de tantos fatos estranhos, o pessoal de 2012 (mais precisamente 21/12/2012) está rindo de orelha a orelha: "desta vez não escapamos"!
Eu não vou me preocupar com isso. Como diria irônicamente o Raul Seixas, duas coisas me preocupam: a verdade do universo e a prestação que vai vencer.
Enquanto não descubro o segredo da vida e a prestação só vence mês que vem, trabalho, leio, ouço música e escrevo crônicas como essa, que parecem que não vão a lugar nenhum.
Se alguém estiver lendo isso aqui no Blog, informo que daqui a pouco vou a uma missa de sétimo dia e depois vou ao aniversário de 30 anos de um amigo que exigiu minha presença: é que vai ter uma banda de pop-rock ao vivo na festa dele. Contradição né?
Me perguntem: e eu com isso? Nada. O que posso deixar aqui para que não tenham a sensação de tempo perdido é exatamente isso: o que existe é o momento.
Megatsunamis podem aparecer. Se sobrevivermos, festas virão, até o fim dos tempos ou do nosso tempo.
Tentar desenhar nosso destino é impossível, mas podemos tentar construir um momento melhor em nossa mente, em nosso coração. Acho que é por isso que de vez em quando coloco aqui umas músicas belas com belas imagens, porque coisas simples assim podem salvar o instante.
Trilha sonora: "The Forgotten Season", Richard Burmer.
Boa noite de sábado! Bom domingo! Boa semana! : )
7 comentários:
Marcos, saber viver um dia de cada vez é o que vale realmente,embora muitas vezes seja um pouco difícil
dependendo da situação a que estamos vivendo.Concordo que não escolhemos
nosso próprio destino,apesar de termos nosso livre arbítrio.
Um beijo grande!
Meu pai é o cara *-*
Parabéns pela crônica. Levei um susto ao ler o artigo do vulcão das ilhas canárias.
Como sempre, muito boa!
Interessante a informação sobre o vulcão e o recado do final. Obrigada!
Essa história do Apocalypse ou algo parecido em 2012 ainda vai dar o que falar. Mas o que eu gostei mesmo em seu artigo foi a referência aos escritores de ficção científica que eu também adoro e o belo video musical do Richard Burmer que eu não conhecia. Já achei na Internet discos dele. Ótima e rara New Age Music. Já estou ouvindo muito. Valeu.
Obrigado a todos pela participação em nosso Blog e pelos elogios (sobretudo das duas primeiras, que são meio suspeitas, rsrsrsrs...).
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