"SERRA ESTÁ NERVOSO
Acumulam-se sinais de que o candidato José Serra mergulhou numa zona de instabilidade e turbulência, distinta daquela que pavimentaria a rota de um nome supostamente favorito à prefeitura de SP. Em poucos dias, o tucano fez quatro disparos ilustrativos de um estado emocional tenso, talvez raivoso. A saber: a) Serra decidiu processar o jornalista Amaury Ribeiro Jr pela documentação revelada no livro ' A Privataria Tucana', dando conta do enriquecimento ilícito do ex-governador e de sua filha, Verônica ; b) em solenidade no ABC nesta 2ª feira, num discurso algo desconexo, Serra acusou o PT e os petistas de 'fascistas; c) Serra contratou um autentico exemplar do comando jornalístico de caça ao PT, Fábio Portela, para chefiar a comunicação de sua campanha. Portela foi pinçado diretamente da revista Veja, que dispensa apresentações; d) Serra, via manifesto do PSDB de SP, divulgado nesta 3ª feira, decidiu 'denunciar' a decisão do prefeito, seu aliado, Gilberto Kassab, de ceder um terreno público no centro da capital para sede do futuro instituto e museu de Lula. O que teria acidificado adicionalmente o conhecido humor do tucano?
Dois eventos mexeram o xadrez político nacional nos últimos dias: na economia o governo Dilma esganou o discurso 'industrialista' de Serra ao vencer uma queda de braço com os bancos, para redução dos juros; na política, foi criada a CPI do Cachoeira; bancada por Lula, envolve diretamente dois aliados do tucano, o governador Marconi Perillo e Demóstenes Torres. A ver.
(Carta Maior; 4ª feira/25/04/2012)"
2 comentários:
O contraventor Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, mandou entregar propina “embrulhada em jornal” para o deputado federal Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO). A informação consta de relatório da PF, sob guarda do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento esmiuça as relações próximas de Cachoeira com o parlamentar.
Os dados são apontados no capítulo intitulado “transações financeiras” envolvendo o contraventor e o deputado tucano. A PF assinala que Cachoeira manda Geovani (Pereira da Silva), seu contador, “passar dinheiro para o deputado Lereia, não sendo possível identificar a que título”. Interceptações telefônicas da PF flagraram diálogos entre Cachoeira e Leréia.
Também caiu no grampo o contador Geovani,, que está foragido. O contraventor o chama de Geo e pede a ele que providencie pagamentos em dinheiro vivo para Leréia.
Numa dessas conversas, a 1.ª de agosto de 2011, às 14h34, Cachoeira recomenda a Geovani a entrega de R$ 20 mil em dinheiro para Leréia “embrulhados em jornal”. Uma assessora do contraventor participa da conversa e informa que o dinheiro foi colocado em um “envelope quadrado”.
Muito boa! Desespero no ninho tucano. Os ovos estão fritando!
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