26 de abril de 2012

Enquanto isso, na Academia... (ou: unindo o útil ao agradável)

Ainda no ritmo do post anterior... Só que em outro tema.
Confesso que acho o resultado da pesquisa comentada a seguir um tanto quanto exagerado.
Mas acontece que sou homem e posso estar falando besteira.
No entanto pode-se ainda perguntar o porquê dessa pesquisa.
Se for para utilizar em levantamentos ligados à sexualidade feminina no sentido de ajudar, ótimo!
E não se trata de invenção de Internet, é verdade mesmo.
Neste caso, fica a dica! ; )
Mulheres: orgasmo na academia pode ser comum, diz pesquisa
De acordo com informações do Discovery News, mulheres podem ter orgasmos nas academias, enquanto fazem exercícios. Um conjunto de flexões e exercícios abdominais podem levar o público feminino ao ápice, de acordo com a pesquisa do Centro da Saúde Sexual, da Universidade de Indiana. O estudo concluiu que 40% das entrevistadas tiveram prazer induzido pelo exercício ou orgasmo em mais de 11 vezes em suas vidas.
Das mulheres que tiveram orgasmos na academia, cerca de 45% disseram que a primeira experiência foi ligada a exercícios abdominais; 19%, ligado à bicicleta e corrida; 9,3%, ligado ao escalar. Já 7% delas relataram uma conexão com o levantamento de peso e outros 7% com a execução; o restante das experiências incluiu vários exercícios, como ioga, natação, aparelhos elípticos e aeróbica. Os orgasmos, segundo a pesquisa, não tiveram estímulo de fantasias sexuais ou pensamentos no sexo oposto.
A primeira informação sobre o assunto surgiu em 1953, quando cerca de 5% das mulheres entrevistadas afirmaram ter orgasmo durante exercícios para músculos abdominais centrais. O novo estudo coletou respostas de 124 mulheres que tiveram orgasmos induzidos pelo exercício e 246 que relataram sentir prazer sexual durante as atividades. As entrevistadas tinham, em média, 30 anos, eram casadas e 69% heterossexuais.
Fonte: Terra Mulheres

2 comentários:

Marcos Oliveira disse...

Para completar:

25/04/2012: Cientista diz ter encontrado 'ponto G', mas médicos duvidam

Estrutura estaria localizada na parede 'da frente' da vagina.
Ginecologistas dizem que orgasmo feminino não se restringe a um ponto.

"Um pesquisador americano afirma não apenas ter encontrado o mítico "ponto G" na região genital feminina, mas também ter feito o mapa anatômico da zona erógena que promete orgasmos mais intensos. O médico ginecologista Adam Ostrzenski, do Instituto de Ginecologia da cidade de São Petesburgo, na Flórida, publicou a descoberta nesta quarta-feira (25) na revista médica “The Journal of Sexual Medicine” (Revista da Medicina Sexual, em português), contrariando pesquisas anteriores que diziam que o ponto G não existia.

O achado ocorreu após análise de um cadáver de uma mulher de 83 anos, 24 horas depois de sua morte em decorrência de um traumatismo craniano.

Segundo a pesquisa, o ponto G é uma estrutura bem delineada localizada na parede "da frente" da vagina. No organismo, ela fica comprimida em uma espécie de casulo de cerca de 3,3 mm. Após ser retirada do "casulo", no entanto, a estrutura se estendeu para 8,1 mm de comprimento, por 3,6 mm de largura e 0,4 mm de altura.

O conceito do ponto G foi proposto pela primeira vez em 1950 pelo cientista alemão Ernst Gräfenberg, que estudava o "papel da uretra" no orgasmo feminino. Embora sua proposta tenha sido invalidada por outros pesquisadores, a ideia de um local capaz de proporcionar orgasmos mais intensos permaneceu. Em 1981, um estudo sobre uma suposta região na vagina com o mesmo papel foi batizada de "zona de Gräfenberg". Não demorou e o local foi apelidado de "ponto G".

Ao G1, Adam Ostrzenski conta que encontrou na mesma área um tecido azulado e fibroso. “É o único tecido que apresenta essa cor. Não há outra estrutura similar ao ponto G na vagina”, disse ele.

“Nunca se tinha ido tão profundamente dentro da vagina como essa pesquisa. Essa estrutura mostrou ter potencial de se esticar, de ficar maior, quando estimulada”, reitera.

O ginecologista reconhece que a descoberta pode levantar polêmica. “Sei que é um assunto controverso, mas acredito que a estrutura anatômica do ponto G existe. E um corpo foi o suficiente para me dizer isso. O ponto G pode ser diferente em outra mulher, como a minha cor dos olhos é diferente da sua e por isso temos que estudar a anatomia”, disse Ostrzenski.

O cientista espera que a "comprovação" da existência do ponto G possa causar impacto nas pesquisas clínicas sobre o tema e na abordagem da função sexual feminina.

Ressalvas
A ginecologista Albertina Duarte, coordenadora do programa de saúde do governo do estado de São Paulo, vê a descoberta com ressalvas. “Todas as pesquisas que favorecem a mulher são bem vindas. Mas é preciso entender que não podemos reduzir a mulher a um pedaço, ela é um todo. É preciso que seja bem discutido esse estudo para não achar que isso é um piercing, que se a mulher não tiver não será feliz”, afirma Duarte.

Segundo a médica, já é comprovado que a parte da entrada da vagina responde bem a estímulos, mas o possível ponto G não pode ser o único agregado ao orgasmo da mulher.

“Ele pode ser um ponto erótico sim, mas as mulheres têm mais pontos eróticos nos mamilos, nas coxas, no pescoço e no clitóris. O ponto G é o afeto, quando ela se sente desejada”, diz a médica.

De acordo com o ginecologista Gerson Lopes, presidente da Comissão Nacional de Sexologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o que já é consenso médico é que a única parte sensível da vagina é o músculo localizado logo na entrada do genital, que pode ficar erétil quando a mulher fica excitada ou a partir da entrada do pênis.

“Nunca definiram uma região [para o ponto G] anatomicamente e histologicamente na vagina. (...) É muito mais fácil imaginar que seja o corpo clitoridiano abordado do que um ponto especial”, afirma Lopes."

Anônima disse...

Isso é o que eu chamo concordando com você de unir o útil ao agradável de verdade. rrrsss