Nesse cenário não mais existirá nem um país nem uma moeda dominantes.
CRESCIMENTO ECONÔMICO DE EMERGENTES SERÁ DUAS VEZES MAIOR QUE DE PAÍSES RICOS ATÉ 2025
"Washington, 17 maio (RV) – Até 2025, as seis maiores economias emergentes do mundo – Brasil, China, Índia, Indonésia, Coréia do Sul e Rússia – terão uma taxa de crescimento médio duas vezes maior que as taxas de crescimento das economias dos países desenvolvidos. Em números, esses países em visível desenvolvimento crescerão 4,7% ao ano, enquanto os mais ricos 2,3%. Segundo especialistas, nesse cenário, não existirá mais um país dominante.
Essas informações estão no relatório difundido hoje pelo Banco Mundial, intitulado muito sugestivamente de “Multipolaridade: a nova economia global”. O documento ainda indica que o crescimento das seis economias emergentes deverá favorecer o desenvolvimento dos países mais pobres, a partir de operações comerciais e financeiras. Esse quadro foi definido pelo economista chefe do Banco Mundial, Justin Yifu, como “um mundo verdadeiramente multipolar, no qual os centros de crescimento econômicos são distribuídos entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento”.
O relatório ressalta os potenciais de desenvolvimento de cada país, desde os que baseiam seu desenvolvimento na exportação (China e Coréia do Sul), até os que se firmam no consumo interno (Brasil e México). Fica explicitado que o emergir de uma classe média nos países em desenvolvimento, associado às mudanças demográficas em andamento na Ásia, mostra que o futuro do crescimento está associado a um aumento de consumo.
Lê-se no documento, por exemplo, que na China a renda absorvida pelo consumo deverá subir dos atuais 41% para 55% até 2025, número similar ao dos países ricos. Evidencia-se também um emergir do fluxo de investimento para o eixo Sul-Sul, com maior acesso dos países emergentes ao mercado internacional de títulos, para financiar iniciativas de empresas nacionais.
O relatório evidencia, porém, que os seis países citados deverão enfrentar mudanças institucionais de governança para poderem sustentar esse crescimento. (ED)"
Essas informações estão no relatório difundido hoje pelo Banco Mundial, intitulado muito sugestivamente de “Multipolaridade: a nova economia global”. O documento ainda indica que o crescimento das seis economias emergentes deverá favorecer o desenvolvimento dos países mais pobres, a partir de operações comerciais e financeiras. Esse quadro foi definido pelo economista chefe do Banco Mundial, Justin Yifu, como “um mundo verdadeiramente multipolar, no qual os centros de crescimento econômicos são distribuídos entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento”.
O relatório ressalta os potenciais de desenvolvimento de cada país, desde os que baseiam seu desenvolvimento na exportação (China e Coréia do Sul), até os que se firmam no consumo interno (Brasil e México). Fica explicitado que o emergir de uma classe média nos países em desenvolvimento, associado às mudanças demográficas em andamento na Ásia, mostra que o futuro do crescimento está associado a um aumento de consumo.
Lê-se no documento, por exemplo, que na China a renda absorvida pelo consumo deverá subir dos atuais 41% para 55% até 2025, número similar ao dos países ricos. Evidencia-se também um emergir do fluxo de investimento para o eixo Sul-Sul, com maior acesso dos países emergentes ao mercado internacional de títulos, para financiar iniciativas de empresas nacionais.
O relatório evidencia, porém, que os seis países citados deverão enfrentar mudanças institucionais de governança para poderem sustentar esse crescimento. (ED)"
Fonte: Radio Vaticano
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