Confesso que não tenho uma opinião formada com relação a essas invasões. Acho que em alguns casos a ação ativista é válida (extensas área abandonadas, por exemplo, muitas sem estar com a propriedade devidamente legalizada), em outros não. No caso de trabalho escravo não há o que se discutir: cumpra-se a lei.
Retirei esse artigo do site Centro de Mídia Independente. Existe um video também no Politube.org.
"No dia 8 de Março, trabalhadoras da Via campesina e do Comitê de Erradicação do Trabalho Escravo ocuparam Usina Cupim, em Ururaí, Campos dos Goytacazes. As mulheres tem como objetivo denunciar o trabalho escravo e plantar mudas de diversas plantas, no lugar da monocultura de cana de açúcar."
"Trazendo a bandeira "Mulheres camponesas na luta contra o agronegócio e contra a violência: por reforma agrária e soberania alimentar", o dia 8 de março é decretado como o Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras, com manifestações em todo o Brasil.
Em 2009, o estado do Rio de Janeiro liderou os índices de resgate de trabalhadores em situação análoga ao escravo. Foram 715 trabalhadores resgatados pelo Ministério Público do Trabalho, num total de 4.283 em todo o Brasil. A expansão do setor sucroalcooleiro tem intensificado a super exploração do trabalho e no estado do Rio de Janeiro, em especial na região de Campos dos Goytacazes.
Os trabalhadores e trabalhadoras são aliciados em regiões com grande desemprego rural, como no Vale do Jequitinhonha, sob promessa de falsos salários e condições de trabalho, e trazidos ao estado. As principais usinas, nas quais foram resgatados trabalhadores, são as do Grupo Othon e do Grupo J. Pessoa, todas na região norte do Rio. Ainda, no ano passado, uma trabalhadora morreu queimada no canavial da Coagro, na mesma região. Mulheres Camponesas na luta contra o agronegócio e contra a violência: por reforma agrária e soberania alimentar!"
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