20 de agosto de 2010

Histórias da viagem 2: Só a vista externa do Louvre já nos encanta pela grandiosidade nos detalhes arquitetônicos magníficos...

O Louvre foi uma grande fortaleza que ganhou calibre de maior Museu do Mundo. A História da França passada pelos séculos, carrega consigo muita guerra, mas também cada tijolo, cada escultura, cada obra de arte deste Palácio de príncipes e rainhas.

O trecho abaixo eu trago de um "guia de visita" em português que adquiri assim que entrei no museu:

"Foi no fim do século XII que Filipe Augusto  mandou construir um castelo num local já chamado Louvre. Quase dois séculos mais tarde, esta austera fortaleza é remodelada em residência real pelo arquiteto de Carlos V...Mas a guerra dos Cem Anos e os castelos à beira do Loire mantêm os reis seguintes longe do Louvre, que se transforma então em arsenal e prisão. Quando  Francisco I decide viver mais frequentemente na sua "boa vila e cidade de Paris", empreende grandes obras que o vão converter num verdadeiro palácio da Renascença, obras que prosseguirá o seu sucessor, Henrique II.

É um outro projecto, também real, que modificará de maneira duradoura o futuro arquitetônico do Louvre: com efeito, o novo palácio das Tulherias que Catarina de Médicis manda edificar a partir de 1564, a seiscentos metros do Louvre, dá a idéia de reunir ambos os palácios; é o que se chama de "grande desenho". No fim do reinado de Henrique IV, ambos os edifícios são ligados do lado do Sena graças à famosa Grande Galeria à beira da água...

No fim do século XVIII, a história arquitetônica do Louvre torna-se indissociável da idéia de museu. Com efeito, em toda a Europa, fala-se cada vez mais de expor ao público as grandes colecções dos príncipes e papas...

Graças às vitórias de Napoleão I, as obras afluem de toda a Europa e cobrem os cimácios...até 1815, data em que as potências aliadas exigem a restituição dos seus bens. Em 1866, cabe a Napoleão III o mérito de realizar o "grande desenho" reunindo  o palácio das Tulherias ao Louvre com a construção da ala norte, baseado nos planos de Visconti, e mais tarde de Lefuel...

Em 1981, François Mitterand decide dedicar todo o Louvre às obras de arte: a ala Richelieu, que era utilizada pelo Ministério das Finanças, será então liberada...


O maior museu do mundo pode agora receber os seus  cinco milhões de visitantes por ano."














...um pouco do olhar dos que se encantam...


3 comentários:

Marcos Oliveira disse...

Belíssimo, belíssimo.
Dizem que para admirar com calma todos os detalhes do Louvre é necessário alguns dias.
Imagino que em cada esquina de Paris nos deparamos com algo interessante. O conjunto da obra (a cidade como um todo) deve ser perfeito, encantador.
Isso sem falar nos cafés...

MDS disse...

Boas fotos.
E as francesas?

Luiz Felipe Muniz disse...

MDS, logo logo postarei algumas fotos do "paparazzi" em Paris...aguarde!