26 de agosto de 2010

O Paradoxo da Liberdade de Escolha

Faz tempo que eu não coloco uma palestra do TED aqui no Blog.
Dei uma rápida olhada lá e me lembrei desta do Psicólogo Barry Schwarts.
Espero que achem interessante. Tem aproximadamente 20 minutos de duração.
Não esqueçam de clicar em "view subtitles" e escolher o idioma português.
Vale a pena maximizar a tela, uma vez que a original é pequena e não aceita que aumentemos (como no caso do You Tube).



O psicólogo Barry Schwartz mira em um dos dogmas centrais da sociedade ocidental: liberdade de escolha. Schwartz estima que a escolha nos tornou menos livres e mais paralisados, mais insatisfeitos em vez de mais felizes.

7 comentários:

Richard disse...

Great!
"The "paradox of choice" was originally formulated by José Ortega y Gasset back in 1930 in his book "The Revolt of the Masses"."
Thank You!

Lily disse...

Maravilhoso! Muito bom mesmo! Adorei a palestra!
Quase sempre, essa amplitude de escolhas sufoca, paralisa.Sinto isso constantemente.Fez lembrar uma cena do filme "Guerra ao Terror" (The Hurt Locker) em que o destemido soldado americano desativador de bombas relembra sua vida antes do Iraque em coisas cotidianas, banais do dia a dia como limpar a calha do telhado, ou ir ao supermercado... A esposa pede para ele pegar o cereal. Ele pergunta:"Qual?" Mas ela já tinha ido.E ele olha de um lado ao outro - duas fileiras gigantescas, imensas de prateleiras com centenas de cereais diferentes. Ele paralisado, sem saber qual pegar. E depois dessa tomada sensacional, acho que ele joga no carrinho o 1º cereal que vê, o mais próximo. E foge dali. Brincando com o filho em suas lembranças, ele diz em pensamento:
Quando você é criança você tem muitas opções de ser feliz, mas quando você cresce essa opções vão diminuindo e chega um tempo que são apenas duas ou três, no meu caso apenas uma (o filho).
Você sente o sofrimento, a opressão em que ele vivia.São várias situações assim que mostram como nessa sociedade, na verdade há uma falsa liberdade de escolha. Estamos muitas vezes aprisionados aos dogmas. Paralisados por medo de errar, por medo de nossas escolhas não serem entendidas, ou porque erramos na escolha e nos culpamos.
O soldado opta por uma situação -a guerra-o inferno,onde aparente-
mente não há escolhas (Assim como no aquário do peixinho de Barry Schwarts). Só há um jeito de se salvar: enfrentar o perigo, ir adiante sempre, correndo os máximos riscos. E é então nessa aparente situação de "falta de escolhas", que ele se sente bem. Assiti ao filme porque foi numa viagem. Provavelmente não o locaria por causa das cenas violentas.Mas foi uma surpresa por esse lado de sentir aquele clima de tensão constante dos persona- gens,do medo, do enfrentamento para sobreviver, da brutalidade de toda a situação e daquela coragem despropositada para os outros daquele soldado.O que parecia ser coragem era na verdade um meio, um modo de se sentir bem, de se sentir vivo.Não foi à toa que o filme desbancou Avatar. Um tema tão atual, tão humano, tão pertinente a nós humanos, cidadãos desta sociedade ocidental consumis ta, massificante e banalista. E ainda dirigido por uma mulher. Primeira vez que se premia uma diretora.
Voltando ao aquário, fiquei com esta idéia: sempre há oportunidade de escolhas onde aparentemente não há, mas é preciso haver um limite. Que falem os psicólogos!
Obrigada! Valeu também a indicação do TED.
Abraços!

Marcos Oliveira disse...

Lily, considere-se parceira do Blog.
Um comentário como esse vai além do post original e acrescenta dados e percepções que enriquecem muito o que a princípio queríamos mostrar.
Uma leitura muito interessante.
Agradecemos sua participação!
Continue sempre por aqui, OK?
Abraço.

O HONORÁVEL MARQUÊS DE SADE disse...

"Tá tudo muito bom,
Tá tudo muito bem,
Mas realmente,
Mas realmente,
Eu queria que no Blog voltasse a ter mulheres...
Nuuuuuuaaaasss....."
É o seguinte Marcos: essa palestra do digníssimo Psicólogo é muito boa. O Blog avança inexoravelmente rumo ao nível qualitativo de excelência, inclusive nos comentários, como os vistos acima.
Mas não esqueça suas origens.
Não é porque você percebe um alto nível em seus leitores e leitoras que deves abandonar os seguidores de longa data.
Tudo isso para perguntar: cadê as musas da semana???????
Gostar de mulher nua não é falta de consideração com as leitoras.
Suas seleções de bom gosto devem retornar.
Eu sei que eu posso ver muito disso na Internet. Basta digitar no Google: "Mulher pelada". Mas gosto de suas descobertas, indicações e comentários.
Assim, junto com o bom humor, política, psicologia, meio ambiente e música, favor colocar de volta entre as prioridades do blog, mulher nua ou pelo menos seminua, OK?
"Thank You"! Rsrsrsrsrsrs.

Marcos Oliveira disse...

Pô Marquês, pega leve!
Não deletamos a seção.
Estou sem tempo de selecionar.
Calma que as mulheres, criação maior da natureza, vão voltar.
Abraço.

Marcos Oliveira disse...

Em tempo: boa sacada da música "Você não soube me amar" da banda Blitz.

Luiz Felipe Muniz disse...

Sempre as mulheres!
O sucesso é todo delas e sempre será!
Faz parte da natureza dos humanos, este pertencer absoluto às dinâmicas femininas, qualidades imposta tanto pelas formosuras das formas, como pelas sutilezas implícitas dos sentidos aguçados...