"O Dia Mundial da Saúde evoca a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS, bandeira acima), fundada nessa data em 1948, e é o esforço mais vísivel desta organização para chamar a atenção para um aspecto-chave global escolhido anualmente."
Combate à resistência microbiana é tema do Dia Mundial da Saúde
Brasília – A proliferação das bactérias e de outros microorganismos resistentes à maior parte dos medicamentos requer atenção por parte dos governos e das autoridades médicas. É com esse alerta que a Organização Mundial da Saúde (OMS) elegeu o combate à resistência microbiana como tema do Dia Mundial da Saúde deste ano, comemorado hoje (7).
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), o avanço desses microorganismos ameaça a eficácia de vários tratamentos e cirurgias, como o de câncer e o transplante de órgãos. Além disso, a resistência microbiana deixa as pessoas doentes por mais tempo, eleva o risco de morte e torna os tratamentos caros. No ano passado, foram registrados, pelo menos, 440 mil casos de tuberculose multirresistente e 150 mil mortes em mais de 60 países.
O uso indiscriminado dos antibióticos é apontado como a causa principal para o surgimento das superbactérias. Desde a descoberta da penicilina, o antibiótico é a grande arma da medicina contra as doenças causadas por bactérias. Com o uso intenso e frequente desse tipo de remédio, as bactérias criaram mecanismos para contornar a ação do remédio, que passa a ser incapaz de matá-la, como explica o imunologista e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Glacus Brito.
“Os antibióticos estão cada vez mais incompetentes no sentido de eliminá-las”, disse ele. As superbactérias circulam, principalmente, dentro dos hospitais. Por isso, pacientes internados em unidades de terapia intensiva ou com saúde muito debilitada ficam mais suscetíveis à infecção.
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Aproximadamente 160 mil médicos de todo o país que atendem pacientes de planos de saúde devem paralisar as consultas nesta quinta-feira, no Dia Mundial da Saúde. A greve tem o objetivo de questionar os baixos valores pagos pelos planos aos profissionais, além de protestar por melhores tratamentos aos trabalhadores e pacientes que utilizam o serviço.
Segundo os organizadores da paralisação desta quinta-feira, o movimento de mobilização do reivindica a regularização dos contratos conforme a Resolução ANS Nº 71/2004; a aprovação de projeto de lei que contemple a relação entre médicos e planos de saúde e reajustes dos honorários médicos.
Os profissionais estimam o aumento de R$ 60 a ser pago por consulta. Atualmente, a maioria dos planos de saúde paga entre R$ 25 e R$ 40, podendo ter alteração nos valores de região para região.
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