Me soava mais como busca da manutenção do status de "famoso". E olha que sou ligadíssimo nas artes.
Acho que é porque me acostumei com grupos de rock que detonavam os políticos nos anos 60 e 70. Motivos para isso não faltavam.
Mas revi essa posição ao analisar o trabalho de astros que fazem trabalhos sociais e que nem precisam disso para manter ou aumentar a fama. Pelo contrário, a utilizam para beneficiar povos oprimidos pela miséria e perseguições.
Poderia citar diversos aqui que nem divulgam muito o que fazem, na maioria das vezes gastando seu dinheiro para manutenção de ONGs.
Foi com esse olhar positivo que vi o encontro do U2 com a Presidente(a?).
Essa banda irlandesa foi uma das poucas surgidas em fins dos anos 70 que conseguiu se transformar em supergrupo e se manter no topo por mais de 30 anos.
E o Bono Vox sempre teve uma posição política marcante, talvez pela origem irlandesa e pela proximidade - no início - com o movimento Punk.
Independente da minha (mudança de) posição, os tempos são outros e todos de todas as áreas precisam se unir para buscar soluções para os problemas complexos em que estamos mergulhados.
Não sei se a Dilma (desculpe a intimidade) curte o U2. Eu gosto mais dos três primeiros discos, que tinha em vinil.
"O encontro entre a presidenta Dilma Rousseff e a banda irlandesa de rock U2, que aconteceu no Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (8/4), foi marcado por debates sobre o combate à extrema pobreza, à corrupção e HIV/Aids, afirmou em entrevista coletiva o vocalista da banda, Bono Vox, que é ainda ativista social e presidente da Fundação ONE.
O momento foi também de lembrar e rezar pelas crianças e adolescentes mortos pelo atirador que invadiu ontem a escola Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Bono afirmou que a presidenta Dilma, apesar “de gentil e receptiva”, estava muito triste com a tragédia.
“Nós fomos à capela, onde tivemos alguns minutos de silêncio e oração. Ela [a presidenta Dilma] estava bastante triste. Acho muito difícil falar sobre isso, você pensa nos seus próprios filhos. Fiz algumas orações para as mães e para as famílias”, disse.
Fonte: Blog do Planalto
Um comentário:
Esse encontro foi válido sim.
Em um momento difícil.
Thursday bloody Thursday.
Abraço.
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