9 de abril de 2011

Dilma Rousseff & U2

Confesso que há bem pouco tempo não me animava muito com essa história de atores, atrizes, cantores, músicos e famosos de forma geral se aproximarem da política, da economia, enfim das áreas não afeitas às artes de forma geral.
Me soava mais como busca da manutenção do status de "famoso". E olha que sou ligadíssimo nas artes.
Acho que é porque me acostumei com grupos de rock que detonavam os políticos nos anos 60 e 70. Motivos para isso não faltavam.
Mas revi essa posição ao analisar o trabalho de astros que fazem trabalhos sociais e que nem precisam disso para manter ou aumentar a fama. Pelo contrário, a utilizam para beneficiar povos oprimidos pela miséria e perseguições.
Poderia citar diversos aqui que nem divulgam muito o que fazem, na maioria das vezes gastando seu dinheiro para manutenção de ONGs.
Foi com esse olhar positivo que vi o encontro do U2 com a Presidente(a?).
Essa banda irlandesa foi uma das poucas surgidas em fins dos anos 70 que conseguiu se transformar em supergrupo e se manter no topo por mais de 30 anos.
E o Bono Vox sempre teve uma posição política marcante, talvez pela origem irlandesa e pela proximidade - no início - com o movimento Punk.
Independente da minha (mudança de) posição, os tempos são outros e todos de todas as áreas precisam se unir para buscar soluções para os problemas complexos em que estamos mergulhados.
Não sei se a Dilma (desculpe a intimidade) curte o U2. Eu gosto mais dos três primeiros discos, que tinha em vinil.


"O encontro entre a presidenta Dilma Rousseff e a banda irlandesa de rock U2, que aconteceu no Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (8/4), foi marcado por debates sobre o combate à extrema pobreza, à corrupção e HIV/Aids, afirmou em entrevista coletiva o vocalista da banda, Bono Vox, que é ainda ativista social e presidente da Fundação ONE.

O momento foi também de lembrar e rezar pelas crianças e adolescentes mortos pelo atirador que invadiu ontem a escola Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Bono afirmou que a presidenta Dilma, apesar “de gentil e receptiva”, estava muito triste com a tragédia.

“Nós fomos à capela, onde tivemos alguns minutos de silêncio e oração. Ela [a presidenta Dilma] estava bastante triste. Acho muito difícil falar sobre isso, você pensa nos seus próprios filhos. Fiz algumas orações para as mães e para as famílias”, disse.


Um comentário:

Ryan disse...

Esse encontro foi válido sim.
Em um momento difícil.
Thursday bloody Thursday.
Abraço.