19 de abril de 2011

OGX perdeu ontem R$ 10,9 bilhões em valor de mercado

Para mim sempre soou um pouco - digamos - "hermética" a rápida hipervalorização da OGX.

Lembra um pouco os valores atribuídos a empresas virtuais, bilhões de dólares, mas que ninguém compra. Ou, quando a empresa é vendida, é por um preço bem menor e o comprador só espera lucros a loooongo prazo. Enfim, "uma bolha".

Pode ser que seja tudo especulação de bolsa e a empresa recupere o que perdeu ontem, mas se perdeu em valor e em um momento em que o petróleo está tão caro, é por motivos reais e não factóides.

Neste caso um relatório de reservas comprovadas, afinal estamos falando de empresa que lida com uma coisa real - petróleo - e não uma empresa virtual.

Vamos continuar acompanhando e tentando entender...

OGX ‘encolheu’ R$ 10,9 bilhões nesta segunda-feira, mostra consultoria

Ações da empresa de Eike Batista caíram mais de 17% na Bovespa.

Mercado mostrou decepção com relatório sobre as reservas da empresa.


"A forte queda das ações da OGX Petróleo nesta segunda-feira (18) fez o valor de mercado da companhia recuar em R$ 10,9 bilhões, segundo cálculo da consultoria Economatica feito a pedido do G1.

No encerramento do pregão de sexta-feira, o valor das ações da empresa de Eike Batista somava R$ 63,5 bilhões. Ao final dos negócios desta segunda, com a queda de mais de 17% no valor dos papeis, o valor de mercado da empresa recuara para R$ 52,6 bilhões.

Os papéis da OGX recuaram 17,25%, fechando o pregão desta segunda-feira a R$ 16,26. A queda foi reflexo da decepção do mercado com o relatório da certificadora DeGolyer and MacNaughton (D&M) sobre as reservas da companhia, divulgado na sexta-feira (15).

As ações da OGX foram as mais negociadas dentro da carteira do Ibovespa, com 22,52% do volume de transações do dia e puxaram o recuo do principal índice da bolsa paulista, que fechou em queda de 1,90%.

Logo pela manhã, mesmo antes da abertura da bolsa, relatórios negativos de analistas sobre os dados da D&M já circulavam no mercado, como os do BTG Pactual, Santander e Deutsche Bank, que revisaram para baixo o preço-alvo e a recomendação para a empresa.

Segundo o analista Marcus Sequeira, do Deutsche, a análise da D&M incluiu recursos "que têm um grau maior de incerteza do que em análises anteriores"."

Fonte: G1

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