22 de abril de 2011

Viajar ou ficar em casa? Ou isso ou aquilo?

Não viajei nesse feriadão.
Não que não quisesse.
É sempre bom sair de casa com a família, pegar a estrada, ir em direção a pessoas que estão distantes e de lugares diferentes das nossas rotinas: praia, serra, interior, metrópole...
Mas um somatório de fatores fizeram que desta fez ficasse em casa.
O que também não é ruim.
Nem sempre temos tempo de aproveitar e ficarmos quietos, aproveitando o nosso lar (sem trocadilhos com o filme espírita).
Verdade também que escapamos de estradas cada vez mais lotadas.
E sempre tem aquelas coisas pendentes que queremos adiantar, arrumar, realizar.
Neste caso é importante se policiar: ficar quatro dias "trabalhando", "organizando" coisas em casa só é legal se estiver dando prazer fazer isso.
Dividir o tempo entre o descanso propriamente dito (sair da cama mais tarde, por exemplo), as tarefas e o lazer é fundamental.
Eu já consegui ver uns programas gravados naquele aparelho de recepção da TV fechada.
Tem uns 250 GB lá (e só aumentando) que eu nunca consigo ver.
Entre o que estava lá e que vi ontem no final da tarde, um filme em HD que eu recomendo: "Um Olhar do Paraíso", baseado no romance da escritora Alice Sebold e dirigido por Peter Jackson (aquele de "O Senhor dos Anéis"). Além da história, tem partes visuais incríveis
E falando em filmes, ficar na cidade em um feriadão pode ser bom também para ir ao cinema. Filas menores e salas menos cheias, sobretudo se o filme for censura livre, é um bom negócio. Explicando melhor, ainda não vi "Rio - 3D" e pretendo ir hoje ou amanhã. Já tentaram ir a um lançamento de um filme infantil com a sessão lotada? É um falatório danado...
Ainda sobre cinema, me lembro que a minha primeira vez na sala escura foi exatamente em uma Sexta-Feira Santa. Aos oito anos (acho) vi a Paixão de Cristo em preto e branco. Depois ainda teve "O Gordo e o Magro". Nunca entendi essa dobradinha, mas foi legal.
Ainda sobre "ficar em casa" consegui adiantar meu imposto de renda (ufa!) e ouvir um pouco de música no meu toca-disco (de vinil) que resgatei depois de anos abandonado. Ouvi George Winston, Pat Metheny Group, Helio Delmiro & Cesar Camargo Mariano (raro LP "Samambaia" de 1981), etc.
Faltou ir no clube nadar um pouco com meu filho, mas ainda não me animei...
Enfim, para os que viajaram (e que nem devem ler esse post, talvez só segunda), aproveitem esse tempo maravilhoso.
E, para os que ficaram em casa, aproveitem o momento.
Abraços nesta sexta-feira da Paixão de Cristo, sobretudo para os mais religiosos. Quer dizer, nem todas as religiões cristãs reconhecem essa data, não é? Sei que a Católica sim.
Em tempo: hoje é o dia do "descobrimento" do Brasil. A 511 anos Cabral chegou por aqui. Não o Governador. Foi Pedro. Não o apóstolo. O português.

Filme citado: "The Lovely Bones" (no Brasil, "Um Olhar do Paraíso")

2 comentários:

Anônimo disse...

Também não viajei. Muito boa sua crônica. É verdade, pode ser ótimo ficar em casa sim.
Fiquei curiosa pelo filme.

Anônimo disse...

Também não viajei. Muito boa sua crônica. É verdade, pode ser ótimo ficar em casa sim.
Fiquei curiosa pelo filme.