23 de junho de 2010

Os efeitos do "Cala a Boca Galvão" segundo o Observatório da Imprensa

Ainda haverá desdobramentos, é certo, porém sutis! A Globo sabe que não pode fazer muita fumaça sobre o episódio que tomou o mundo na última semana.

Vale conhecer o que acha Carlos Castilho do Observatório da Imprensa:

O fenômeno "Cala Boca Galvão"
Por Carlos Castilho, do Observatório da Imprensa


A TV Globo passou a ter um problema sério depois do impacto alcançado pela mensagem “Cala Boca Galvão”, no Twitter, um sistema de micromensagens disseminadas pela internet e que na semana passada chegou a ter repercussão mundial.


A emissora não vai afastar o polêmico locutor durante a Copa do Mundo, lista de temas mais populares do Twitter, no mundo e no Brasil, na semana passada, mas provavelmente dará férias prolongadas a Galvão Bueno depois do fim do torneio para tentar reverter a propaganda negativa gerada pela surpreendentemente rápida veiculação da mensagem entre os usuários do Twitter.
É a internet mostrando como o fenômeno das redes está mudando comportamentos que no passado eram considerados utópicos, como, por exemplo, a Globo ter que deflagrar uma operação emergencial de marketing para evitar danos maiores à imagem de seu mais importante nome na Copa do Mundo.

Esta não é a primeira vez que o slogan "Cala Boca Galvão" aparece em faixas levadas por torcedores em estádios de futebol. A diferença agora é que mais do que um protesto ele se transformou num fenômeno de marketing viral na Web. E aí a Globo não pode ignorá-lo. Ela agiu rápido para tirar as faixas levadas para os estádios sul-africanos, usando o peso de sua influência junto aos organizadores do evento (a faixa ficou só 3 minutos na arquibancada), e contra-atacou em seus programas de esporte brincando com a repercussão do fato. LEIA MAIS

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