22 de junho de 2010

Petrobras: Plano de Negócios 2010-2014

Deu no Blog "Fatos e Dados" e nós registramos aqui.
Altos investimentos da Petrobras e quase tudo no Brasil.
Ótimas notícias para o nosso país.

"O Conselho de Administração aprovou o Plano de Negócios 2010-2014, com investimentos totais de US$ 224 bilhões, representando a média de US$ 44,8 bilhões por ano.

Com base na dinâmica econômica e energética mundial e brasileira o plano foi revisto ajustando a carteira de projetos e as projeções da Companhia. Os pilares de crescimento integrado, rentabilidade e responsabilidade social e ambiental formam a base das estratégias definidas pela Companhia, visando atuação de forma sustentável no mercado nacional e internacional.

O Plano de Negócios 2010-2014 prevê investimentos de 95% (US$ 212,3 bilhões) aplicados no Brasil e 5% (US$ 11,7 bilhões) no exterior, com significativa colocação dos investimentos junto ao mercado fornecedor doméstico, com uma taxa de conteúdo local totalizando 67%, o que significa um nível de contratação anual no País de cerca de US$ 28,4 bilhões."

3 comentários:

LIANE disse...

Petrobras orgulho nacional!

Anônimo disse...

Os acionistas da Petrobras e o povo brasileiro estão sendo punidos severamente pela gestão deficiente da estatal. Eis o resultado da incompetência no trato da coisa pública. A ação desastrosa da Diretoria da PB na condução do processo de Capitalização da Cia para exploração do Pré-sal resulta em prejuízo a nação. O insucesso nesse processo de capitalização ocorre por falta de competência e transparência no planejamento estratégico da Cia para a nova década, considerando o seu plano de negócio para o qüinqüênio (2010/2014), ai contido a exploração do pré-sal. Esta gestão temerária, somados a politicagem irresponsável que impera em Brasília nesse período eleitoral, não tem precedentes. Para que possamos ter a dimensão desse prejuízo, basta observar que a perda de valor de mercado da PB, equipara-se a perda bilionária sofrida pela BP no vazamento de óleo no Golfo do México, punida exemplarmente pelo EUA ao impor a criação de um fundo de compensação de 20 bilhões de dólares, geridos por americanos para garantir o pagamento dos prejuízos causados. E por aqui, o que fazer. Eleger o novo presidente e garantir a continuidade da incompetência no trato da coisa pública?

Anônimo disse...

A informação da transferência para Setembro para conclusão do processo de capitalização da PB em comunicado ao mercado constitui grande fiasco da sua Diretoria e pode ser considerada como a pior notícia divulgada nos últimos tempos para o Mercado de Capitais, com sérios prejuízos financeiros a imagem desta gigante petroleira, para o pais, acionistas minoritários, beneficiando apenas a uma casta bem definida de especuladores de plantão, ai incluídos os detentores de informações privilegiadas não observados pela CVM.
Este fato, somados a outras impropriedades observadas no sistema de negociação de títulos e valores mobiliários (BOVESPA e CVM), conduz ao descrédito e em conseqüência, a redução da base de aplicadores, inibindo a expansão de nossa economia, inviabilizando a capitalização das empresas através desse seguimento.
Tais prejuízos em comparam-se aos que a BP vem sofrendo em decorrência do vazamento no Golfo do México e sua abrangência guarda relação direta a maior ou menor demora para conclusão do processo de capitalização, considerando as diversas variáveis em jogo devidos a incertezas vigentes ate a efetiva capitalização.
O montante final da capitalização ou ate mesmo a sua inviabilização vai ser determinada pela correlação de variáveis que comporão o cenário final no momento da capitalização, dentre as quais poderemos citar:
• tendência de ajustamento cambial do real em relação ao dólar, em escalada crescente na condução da política de cambio flutuante adotada pelo governo federal com a atuação agressiva do BC (compra de dólares no mercado) para contenção da valorização do real frente a moeda americana para dotação do equilíbrio na balança de pagamento;

• queda diária na cotação das papéis (ON, PN e ADR) devido a incerteza do processo que leva inexoravelmente a um cenário de total descrédito ao mercado;

• Cenário econômico mundial desfavorável que aprofundam a aversão a aplicação de risco (mercados de ação);

• Pouca aderência ao processo de capitalização devido ao valor a ser fixado para os papéis, comparados ao valor de mercado naquele momento, assim como a definição do valor do barril do óleo a ser precificado pela ANP.
As variáveis acima constituirão num fator depreciativo do montante a ser capitado no momento da conclusão do processo, que, dependendo do valor definido para os papéis, não seria alcançado o objetivo da capitalização que a Estatal necessita e almeja obter no mercado (50 a 80 Bilhões de USD).
É de extrema relevância que a Diretoria da Petrobras não poupe energia na coordenação de suas competências internas, aliadas as articulações políticas que se fizerem necessárias junto ao Governo Federal em Brasília, num momento delicado da proximidade do pleito eleitoral, haja vista que a falta desta competência, certamente levará ao insucesso da mega operação de capitalização, colocando a empresa numa situação delicada, devido a premente necessidade da manutenção do “rating” atual de classificação de riscos que possibilite uma condição financeira saudável para honrar seus compromissos para exploração do pré-sal conforme disposto no seu planejamento estratégico para a próxima década.