21 de março de 2011

Enquanto isso os Chilenos, simplesmente, protestam pacificamente...e nem por isso são presos como no Brasil!

"Chilenos protestam contra visita de Obama

Santiago – Entre 300 e 400 pessoas protestaram pacificamente na capital chilena contra a visita que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fará nesta segunda-feira (21) ao país e contra o acordo de cooperação em energia nuclear assinado entre os dois governos. Obama chegou ao Chile após ter partido na manhã desta segunda do Rio de Janeiro, para uma visita de um dia na qual realizará um discurso para a América Latina." VEJA MAIS

E no Brasil não foi permitido qualquer protesto pacífico, todos que tentaram foram presos e liberados na manhã desta segunda feira, que coisa, vai entender a elite brasileira! Nada na imprensa de massa foi publicado. Até a "Vovó Tricolor" foi presa! Hoje terá ato na Cinelândia. SAIBA MAIS

E por falar em ato na Cinelândia, com a palavra, aquele que melhor conhece do assunto, Mauro Santayana, em texto publicado antes da desitência do discurso público do presidente deles:

"Imprudência Diplomática

É preciso romper o silêncio da amabilidade para estranhar o pronunciamento público que o presidente Obama fará, da sacada do Teatro Municipal, diante da histórica Cinelândia. Afinal, é de se indagar por que a um chefe de Estado estrangeiro se permite realizar um comício – porque de comício se trata – em nosso país. Apesar das especulações, não se sabe o que ele pretende dizer exatamente aos brasileiros que, a convite da Embaixada dos Estados Unidos – é bom que se frise – irão se reunir em um local tão estreitamente vinculado ao sentimento nacionalista do nosso povo.
É da boa praxe das relações internacionais que os chefes de estado estrangeiros sejam recebidos no Parlamento e, por intermédio dos representantes da nação, se dirijam ao povo que eles visitam. Seria aceitável que Mr. Obama, a exemplo do que fez no Cairo, pronunciasse conferência em alguma universidade brasileira, como a USP ou a UNB, por exemplo. Ele poderia dizer o que pensa das relações entre os Estados Unidos e a América Latina, e seria de sua conveniência atualizar a Doutrina Monroe, dando-lhe significado diferente daquele que lhe deu o presidente Ted Roosevelt, em 1904. Na mensagem que então enviou ao Congresso dos Estados Unidos, o presidente declarou o direito de os Estados Unidos policiarem o mundo, ao mesmo tempo em que instruiu seus emissários à América Latina a se valerem do provérbio africano que recomenda falar macio, mas carregar um porrete grande." LEIA MAIS

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